segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Capítulo 13

- Isso aconteceu mesmo, pai? - perguntou Artur, depois de ter ouvido o seu pai.
- Claro, filho, se não tivesse acontecido, eu não estaria aqui contando pra ti. - isso soou como uma dura em Artur, mas ele nem ligou para o comentário de seu pai.
- Pai, aconteceu coisas boas? quero dizer, o senhor até agora, contou só casos ruins, eu queria que o senhor contasse uns acontecimentos bons na sua infância.
- Claro filho...
- Seu pai, Artur, foi um guerreiro na vida dele. Muitos casos aconteceram. - Letícia por fim, falara. Sua frase soou como um pensamento.
- Humm... - Artur lembrou da Amanda, e logo perguntou a Daniel: - O senhor ficou com a Amanda, pai?
- Como? - Daniel sorriu para ele. Ah! a Amanda... - ele se lembrava dela - eu perdi contato com ela, no tempo do colegial. O único contato daquele tempo que eu tinha...
- Como assim, tinha? não era para o senhor ter?
- Sim, Artur... - ele não queria revelar a coisa mais valiosa dele.
- Então?
- Ela, infelizmente, faleceu num acidente de carro.
- Que pena... sinto muito, pai.
- Tudo bem, filho. - ele entristeceu de repente, acrescentou: - O único contato que tinha, daquele tempo, fora da morena. Que depois vim descobrir o nome dela.
- Qual é o nome dela, pai? - Artur tinha muitas duvidas sobre a vida de seu pai.
- O nome dela era Júlia.
- Nome bonito, pai. Como era sua vida depois que conheceu ela?
- Depois te conto o que aconteceu. Agora, já é tarde. Vamos jantar.
O relogio pendurado na parede estava marcando vinte horas e trinta minuntos da noite. A janela à direita da mesa do jantar, estava aberta; ventava muito.
- Oba! jantar! - Artur se alegrara em ouvir em "jantar".
Letícia sorria, virando-se para o marido:
- Como esta o trabalho, amor?
Daniel estava rumo à cozinha.
- Esta bem - ele falou sem ânimo -, só que estou preocupado com a relação financeira da empresa.
- Você vai conseguir, eu sei que você consegue.
Daniel sorriu.
- Tomara que você esteja certa, amor.
Entanto eles estavam conversando, Artur estava ajeitando a mesa do janta, e ouvindo a conversa dos dois.
Ele colocava os pratos nos lugares.
Depois que a conversa de Daniel e Leticia terminou, Leticia fora na cozinha, pegava os recepientes para colocar os alimentos, no armário -- ficava a cima da cabeça de Leticia. Ela pegava a panela de arroz e colocava no recepiente menor. Em outro, ela colocou o feijão no recepiente maior. E a salada colocara em outro recepiente médio. Daniel lavara as louças.
Artur, por sua vez, já estava na mesa, esperando o jantar.
Leticia levara os recepientes para a mesa, juntamente com Daniel.
Artur pegava a comida e colocava no seu prato. Ele colocou devagar a comida no prato, mas para começar a comer, ele foi para comida como um leão feroz.
- Calma, filho, coma devagar. A comida não vai correr do seu prato.
Risos.
- Desculpe, mãe, mas eu to com muita fome. A senhora entende, né?
- Eu entendo filho, mas coma devagar. Se você comer rapidamente, você vai ficar com dor de barriga.
- Tá bem, mãe.
Então, ouvindo a sua mãe, Artur começa a comer devagar.
O jantar aconteceu no silêncio.
Nenhum dos presentes na mesa queria falar.
Daniel, uns momentos no jantar, olhava a mulher. Ela também olhava-o com uma expressão no rosto. Artur também olhava os dois, comendo.
Quando Artur terminou de comer, levou o prato para emcima da pia. Sua mãe vinha atrás dele. Daniel comia devagar, no ritmo do vento que sobrava fora da casa - era lento, mas preciso.
Artur vinha da cozinha, quando Daniel disse:
- Vai dormir, filho?
- Vou pai, estou com sono. Até amanhã.
Foi ao encontro do pai, e beijou-o na testa. Daniel retribuiu com um abraço bem forte.
Leticia vinha para acompanhar o filho até o quarto.
- Durma bem, meu filho. - as palavras de Daniel sairam de um modo carinhosamente.
Artur olhou de canto de olho - já estava na escada.
- Obrigado, pai. Você também.
Daniel sorriu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Capítulo 12

Cheguei em casa, junto comigo estava minha mãe. Chegamos cansados, exaustos; eu por brincar no pátio da escola, e minha mãe, por trabalhar demais.
Meu pai estava sentado no sofá, assistindo ao um programa de TV, estava tão consentrado no programa, nem me disse um oi, e pior para minha mãe. Jogei minha mochila em cima do sofá, que estava pesando nas minhas costas. Minha mãe já estava na cozinha, preparando o almoço, pois eu estudava de manha. Eu tinha apenas 10 de idade.
Minha mãe me mandou ir trocar de roupa, pois já estava quase pronto o almoço. Portanto, pegei minha mochila de novo, e subir para meu quarto. Subindo os degruas, minha mão apertava com força o corrimão, naquele momento, eu estava com muita raiva do que fiz.
"Mais cedo ou mais tarde, eles vão saber o que eu fiz nesse dia",eu pensava, e subindo para ir ao meu quarto, andava lentamente pelo estreito corredor. Entre no quarto, e fiz o mesmo "ritual" de sempre: tirava minha blusa, e colocava outra, tirava minha calça, e colocava um short. Me deitei na cama, logo que deite-me na cama, fui chamado por minha mãe. Eu respondi à ela:
- Já vou, mãe.
- Venha logo, filho.
- Tá bem, mãe, já to indo.
Desci.
Quando estava descendo os degraus da escada, só vi minha mãe sentada na mesa do almoço. Meu pai tinha sumido do mapa. "O que será que esta meu pai? Será que meus pais brigaram, e minha mãe não quer demostrar?", eu me perguntei nesse dia. Não sabia o que me esperava.
- Mãe, cadê o pai?
- Ele saiu, foi para a casa da Renata, lembra dela filho?
Eu tinha percebido uma coisa no rosto dela, eu não sabia o que era. Mas, tinha.
- Sim, mãe, mas o que ele foi fazer lá há essa hora?
Minha mãe tinha percebido a preocupação em meus olhos.
- Não sei, filho, portanto, vamos comer sozinhos, você e eu.
Antes de me sentar à mesa, olhei para a porta, esperando meu pai abri-la, vindo almoçar conosco. A familia reunida. Naquele momento, aquela afirmação, não tinha valor algum.
Minha mãe colocava minha comida no prato de vidro - era fundo, e ondulações na borda, parte interna. Minha mãe estava em pé, inclinada para frente, para puder colocar minha comida no prato. A mesa estava farta de comida. Tinha dias que dava uma vontade de comer tudo, mas se eu comesse tudo, meu organismo não supostava. Depois do meu, ela colocava no seu prato.
O almoço aconteceu no silencio, nem eu e nem minha mãe queria falar naquele momento. Só que minha mãe nao queria aquele silencio, portanto, fez-me uma pergunta.
- Como foi a escola hoje, filho? - ela levava a comida à boca.
- Foi bom. - eu não queria puxar assusto, para ela não desconfiar de mim, alias, do meu caso no parque.
- Só? bom?
- Sim, mãe, nao teve nenhuma coisa interessante lá.
Engolir seco.
- Humm. E aquela garota, a Amanda, você a viu?
- Sim. - continuei comendo.
O que será que aconteceu com Daniel?, deduzi que minha mãe tinha pensado isso. Sua expressão não me enganava. Ela continuou comendo quieta.
Quando terminei de comer, me levantei e levei meu prato para a pia. Minha mãe estava atrás de mim; ela também tinha terminado de comer.
Alguém abria a porta.
Era meu pai.
Ele entrou em casa, com uma expressão nada boa. Era raiva estampada no rosto dele. Ele não falou com ninguém. Sequer com minha mãe.
Sentou no sofá, e ligou a TV.
Minha mãe e eu, fomos para a sala, eu sentei do lado esquerdo de meu pai, e minha mãe no direito.
- Como foi na casa da Renata, amor? - minha mãe olhava diretamente para ele.
Ele por outro lado, olhava para a TV.
- Você quer ouvir a verdade?! - disse com um tom de voz alterado.
- Por que você está assim, amor?
- Ela disse que viu NOSSO FILHO - aumentou a voz na hora de pronunciar "nosso filho" - brincando num parque, às nove da manhã, esta bem assim pra você?
Naquele momento, meu coração quase parou.
- O que?!! - ela estava com raiva no rosto, e logo disse para mim. - isso é verdade, Daniel?!
Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais. Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.
Entrei no meu quarto, chorei até as últimas lágrimas. Meu coração apertou naquela hora. Me deitei na cama, foi onde meu corpo não obedecia os comandos do meu cérebro - eu parecia que estava dentro de uma estátua de bronze, não me mexia nem um milimetro sequer. Eu estava com medo aquele ponto.
Entrei no meu quarto, chorei até as últimas lágrimas. Meu coração apertou naquela hora. Me deitei na cama, foi onde meu corpo não obedecia os comandos do meu cérebro - eu parecia que estava dentro de uma estátua de bronze, não me mexia nem um milimetro sequer. Eu estava com medo aquele ponto.
Apesar de tudo aquilo ter acontecido na cozinha, eu não ouviu vozes dos meus pais. O silencio dentro do meu quarto dominava-o por completo. Tudo aquilo tinha acontecido por causa minha. Só minha.
Eu virava para a esquerda, em cima da cama; eu estava do lado direito da mesma. Eu queria ler livros, logo, lembrei-me do meu velho livro - eu gostava muito de ler, apesar de eu ter somente 10 anos de idade. Eu me levantava para pega-lo na gaveta da comoda, que ficava do lado direito da minha cama. Abri a gaveta, e lá estava meu livro, um pouco empoeirado, mas, bem conservado.
Começei a ler de onde eu tinha parado, eu não lembrava qual página eu parei. O livro era muito grande, mas, dentro do livro, tinha uma tira de cetim vermelha, portanto, eu não tinha perdido a pagina.
Depois de uma hora e meio, eu ja tinha lido três paginas - esse era o meu maximo de paginas por livro. Não me recordo qual era o titulo do livro. Só sei uma coisa: ele era para crianças da minha idade.
Minha mãe estava me chamando.
Eu parava de ler naquele instante, imediatamente.
Eu sai do meu quarto. Deixei meu livro em cima da cômoda.
Quando chegei na porta da cozinha, eu via meus pais sentados na mesa, a mesma mesa onde nós almoçavamos e jantavamos juntos, agora seria a testemunha principal de uma briga em família. Nossa família. Mas...
- Filho, senta aqui - dizia meu pai, com um tom de voz nada amigavel. Ao lado dele, estava a cadeira que ele mandara eu sentar.
Minha mãe não olhou para mim, e sim para o pano da mesa. Talvez, um desenho.
Eu sentava na cadeira, e logo minha mãe olhava-me, de um jeito estranho.
- Filho, conte-nos o que realmente aconteceu. - ela se inclinava-se para frente, como se quisesse me ouvir melhor.
Entanto eu contava a minha parte da historia, minha mãe ia balançando a cabeça em cada afirmação que eu dera. Meu pai, como sempre, saiu da mesa. Ele não gostava de descurtir comigo, pior com minha mãe. Como eu ja mencionei, ele sempre saia depois das brigas.
-... eu aceitei, mas, me arrependi depois que o pai chegou dizendo que eu não estava na sala de aula, e sim vagabundando por ai. - foi minha frase final.
- Alto lá, Daniel, eu nao disse isso, você esta entendendo tudo errado.
- Tanto faz pai, mas, eu estava lá por um motivo, eu estava brincando, só isso.
- Hmm...
Eu sabia o que aquele "Hmm" de minha mãe significava.
As coisas cada momento estava ficando preocupante.
Mas, eu fiquei indignado com que minha mãe disse naquele bentido dia.
- Eu vou dizer uma coisa para você, filho, se isso acontecer mais uma outra vez, nós vamos ter uma conversa muito séria contigo, está entendendo, Daniel? - minha mãe disse aquilo com um tom de voz raivoza.
- Sim, mãe. - as lagrimas percorreram no meu rosto. - Desculpa mãe, por mentir para a senhora. E para o senhor também, pai.
Ele fez que sim com a cabeça. Ele nao queria falar comigo, estava com raiva de mim.
- Esta perdoado, meu filho, mas da proxima vez, você já sabe. Agora, vai logo pro teu quarto, senão eu mudo de opinião.

sábado, 10 de setembro de 2011

Capítulo 11

- Filho, você quer saber o que acontece comigo nisso? - pergunta Daniel.
- Claro pai, quero saber de tudo, absurlutamente tudo o que aconteceu, eu estou escrevendo no meu caderno aqui. - ele segurava a caneta como Daniel segurava em sua infância. - O que aconteceu mais, pai?
- É - lembrando-se do passado dele, colocando a mão no queixo -, parece que foi ontem, eu fui para a escola no dia seguinte, mas Mariana não foi no dia seguinte, ela faltou, eu não sabia porque ela tinha faltado.
Daniel olhava para o teto, tentando recordar ás cenas na epoca.
Artur começou a olhar para o teto, imitando o pai.
- O que aconteceu mais, pai?
- O namorado dela veio me procurar na hora do recreio, pedir informações da namorada dele. Eu o expliquei que não sabia do paradeiro dela. E ele acreditou? Logico que nao. Ele disse que ia me pegar na hora da saida, eu senti muito medo daquela ameaça dele, eu tinha apenas dez anos de idade, era normal. E no dia seguinte, ela apareceu, ela era tão linda. - Daniel estava viajando pelo passado dele, e ainda olhava para o teto, Artur, nao; escrevendo o que seu pai estava dizendo.
Leticia não estava ai, acompanhando a contagem da historia de Daniel, pois ela já sabia. Ela vinha chegando com uma bandeja: três copos de suco de laranja, sanduiches bem caprichados. Ela colocou emcima do criador mudo, e comeram, felizes da vida; tudo era felicidade, menos o passado do Daniel.
Quando eles terminaram, Artur lembrou-se de uma coisa, disse:
- Pai, o senhor disse que ela ia leva-lo para o mal caminho, até agora, você não disse isso, que não me engano.
- Você já quer saber como ela me colocou em mal caminho.
- Sim, pai, só se o senhor quiser.
- Se você pediu, eu vou contar, se nao me falha a memoria, aconteceu exatamente assim...


Era recreio na minha escola. As crianças brincavam no parque da escola, alias, em frente à ela. Eu estava sentado num banco - tinha para as crianças sentassem, bater um papo, apesar de serem crianças como eu -, perto da minha sala. Ninguém da minha sala por perto, portanto, eu fiquei triste. Não tinha ninguém perto de mim, estava sozinho. O vento soava lento. Eu via algumas folhas caírem no chão.
De repente, eu via Amarda vindo ao meu encontro. Ela sempre me encantava com seu jeito de andar, seu corpo, tudo era perfeito. Ela usava uma calça de cetim, juntamente com um sapato ridículo - isso na minha opinião - com uma blusa branca, que no caso, era da escola. Eu também estava usando aquela blusa branca. Ela não vinha sozinha. O namorado dela estava atrás dela.
- Oi Daniel, tudo bem com você? - ela dizia aquilo com uma voz doce.
- Oi Amanda, eu estou bem, e você? - eu perguntava à ela.
- Estou bem também. - ela sorria para mim. - Tá fazendo o que ai?
- Nada não. - eu retribui o sorriso à ela.
- Então, vamos para o refeitório.
Eu olhei para ela.
E deduzi, não estava fazendo nada mesmo, então, fui com ela e seu namorado.
Chegando no refeitório, eu avistei aquela morena chegada na mesma mesa de sempre, que ficava ao lado oposto da entrada do refeitório. A morena esta deslumbrante; os cabelos soltos, uma face linda.
Quando ela me viu, disse:
- Daniel, senta aqui do meu lado. - ela tocava o banco com a mão. Um sinal para eu sentar do lado dela.
Fui sentar perto dela - dei a volta na mesa, e sentei perto dela. Ela me abraçou, e comentou: - Gente, vamos para o parque hoje? Eu não sabia o que era esse parque, e nem onde ficava. A ideia foi tentadora. Mariana hesitou-se em ouvir aquilo. Eu senti ela vibrando com aquela pergunta. O restante da turma também ficaram felizes.
- Então, vamos, ou não vamos? - Eu vou. - disse Mariana.
Junto dela, o namorado confirmou a ida dele com ela.
- É parque de diversões? - eu perguntei.
- É um parque que tem aqui perto. Vamos com nós, Daniel?
- E a aula? vamos perder aula para ir nesse parque?
- Depois nós pegamos a materia. Vamos, Daniel. - dizia a morena, com uma voz inrrecusável.
- Eu não vou.
Mas meu coração estava dizendo para ir.
- O que? tu não vai? - a morena ficou com duvida no rosto.
- Eu não quero perder aula, senão, minha mãe vai me dar uma bronca. Tenho que estudar. Não quero perder aula.
Meu coração dizia para eu ir. Meu cerebro não deixava.
- Deixa de ser bobo, Daniel, vamos, vai ser divertido.
- Não vou.
Minha resposta ficou na cara de que eu queria ir a esse parque.
- Está bem. - Mariana sorriu para mim. Um sorriso falso. - Mas, saiba que você vai perder a melhor manhã de sua vida.
Eu estava quase cedendo a eles. Foi onde eu fiz a pior besteira da minha vida.
- Tá bom, eu vou. - eu já não sabia o que dizia aquele ponto.
- Muito bom, Daniel, boa escolha. Você não vai se arrepender.


Vinte minuntos depois, eu estava no parque. Eles estavam com razão, o parque era muito lindo. Maravilhoso. Incrivelmente fantastico. Parecia que eu estava no céu. Tinha tudo que um parque precisa. Eu disse a eles, quando chegamos.
- Nossa, que parque mais lindo!
- Tá vendo, Daniel, ia perder isso, para assistir aula?
- Nunca. Eu amei esse parque. - eu era ingênuo naquela epoca. Tudo me elodia.
No parque, havia pessoas fazendo exercícios. Outras fazendo ioga. E outras correndo. Todas tinha uma coisa em comum; riam de nós, das nossas brincadeiras. Nós estavamos no centro do parque.
O parque tinha mais ou menos uns 20 metros de comprimento, por 10 de largura. Não lembro muito bem disso. Haviam arvores em cada canto do parque - para aquelas pessoas que gostassem de conversar tranquilamente.
Teve um momento que eu não nunca vou esquecer daquele dia no parque. Foi quando Carla me empurra, e eu caia de joelhos no chão. Depois, ela pediu desculpas. Eu considerei e perdoei.
Mas, o pior de tudo isso nao foi isso. Dentre essas pessoas que passeava no parque, tinha uma que conhecia minha familia - meu pai, e minha mãe. Isso era meu fim.
Quando nós terminamos de brincar, ficamos exaustos. Todos nós.
Voltamos para a escola, sentados no patio.
Todos da turma foram para casa, só ficou Amanda e eu.
Ela pegou minha mão.
Eu estava quase chorando.
Ela disse:
- O que você vai dizer à sua mãe, Daniel?
- Não sei - eu começar a chorar.
- Não fica assim, Daniel, fica tranquilo. Diga sua mãe que você se sujou na escola. Brincando no patio.
Eu começava a soluçar. Olhei para ele e respondi:
- É mesmo, isso é uma boa ideia. - virei meu rosto para o outro lado, o esquerdo. Eu estava olhando os carros passando, pessoas caminhando na calçada. - Não era para eu ir nesse parque com vocês. - eu limpava as lagrimas.
- Já é tarde demais, você foi e pronto.
- E tudo por culpa minha. Minha mãe vai me matar.
Eu começava a chorar novamente.
- Eu sei que você vai superar isso, Daniel. - ela apertava minha mão, com delicadeza.
- Eu agredeço, Amanda. - eu retribuia o sorriso.
O vento aumentava de velocidade. Uma cena incrível. Os pássaros voando no céu. As folhas soltando das arvores. Tudo perfeito.
Ela me olhava de um jeito encantado, E vise-versa.
Minha mãe quebrou o clima, gritando.
- Filho, vamos!
- Minha mãe, tenho que ir, tchau Amanda. - eu sorria para ela.
- Tchau, Daniel, e lembra daquilo, tá?
Era referente ao que eu ia falar para minha mãe.
Me levantei, e ela me deu um beijo na bochecha.
Claro que retribui.
- Tá bem, tchau, ate amanha.
- Até Daniel, se cuida.
- Você também.
Eu saia correndo rumo à minha mãe, chegei perto dela, logo ela reparou.
- Que sujeira é essa filho?
- Mãe, sabe o que é, eu estava brincando no patio da escola, e uma garota me empurrou, caí de joelhos no chão. Sujou pouco, pelo menos isso. - eu sorria para minha mãe.
- Meu filho - disse com aquele tom de voz, que eu ja conhecia, queria brigar comigo -, eu ja te avisei para não brincar no patio, filho, e olha o que se deu, você brincando. Da proxima mocinho, você vai ficar de castigo, está entendendo, Daniel?
- Estou mãe, sou criança ainda, meu costume é de brincar. - eu tentava ri da situação.
- Então, entra no carro logo, seu porquinho. - minha mãe ria.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Capítulo 10

Minha mãe estacionava o carro na garagem, que ficava do lado direito da nossa casa.
A garagem tinha uma capacidade para dois carros, e uma moto.
Eu saia do carro, minha mãe também saia do mesmo.
Entre a garagem e a porta da sala de visitas, a pessoa tinha que sair da garagem para chegar na porta principal - para ir para a sala de visitas - e foi isso que fizemos, eu fui primeiro, pois minha mãe ia fechar a garagem.
Abri a porta, meu pai estava deitado no sofá - com a roupa do trabalho, meias nos pés, e gavata, ainda -, as mãos por sob os olhos, e as pernas estavam apoiadas no apoio do sofá; a esquerda por cima da direita.
Quando entrei junto com minha mãe, ela gritou, assustou-o.
- Pedro, acorda!
- O que? - acordou num susto, parecia que tinha ouvido uma explosão. - O que aconteceu? - ele procurava na casa toda, alguém... imaginário.
- Nada, só você dormindo no sofá. - minha mãe cruzava os braços para ele.
- Ah! - com rumor na voz. - Deixa eu dormir em paz, mulher.
Minha mãe vira-se para mim, com aquele olhar "filho, você tem que sair daqui, porque vai rolar briga."
- Filho, vá pro quarto, eu tenho que conversar com seu pai, está bem?
- Tá bem, mãe.
Subi para meu quarto, eu já sabia o que ia acontecer naquele exato momento - uma briga entre minha mãe, e meu pai. Eu tinha certeza disso.
Antes de subir para o quarto, eu tinha notado que meu pai estava com a fisionomia estranha, cansada. Quando chegei no quarto, abri a porta, entrei, retirei minha mochila; estava tão pesada que não consegui tira-la para colocar no lugar onde eu sempre coloquei, logo, fui jogando ela por cima da cama. Enfim, sentei na cama para retirar o ridiculo sapato preto - naquela época, eu odiava preto, principalmente aquele sapato. Tirei a calça, e vesti um short amarelo, por um lado, eu gostava daquele short, mas, odiava o camisa na qual minha mãe comprara pra mim usar.
Deitei na cama, para ler o meu livro, eu lia gagejando, soletrando as palavras, eu tinha apenas dez anos de idade.
Estava uma tranquilidade dentro do meu quarto, eu lia baixo, não dava para se ouvir minha voz no ar, logo, estranhei aquele silencio.
Era meio-dia, alguém batia na porta, era minha mãe chamando-me para almoçar, eu disse à ela:
- Já vou, mãe, deixa eu terminar de ler o capitulo aqui.
- Venha logo, senão a comida esfria.
- Esta bem, mãe.
Eu já sabia do sistema lá de casa, então, fui lavar as mãos no banheiro - que ficava no corredor, bem ao lado do meu quarto. Saia do banheiro, e fui direto para a cozinha, passando pelo corredor, e os degraus, chegando na cozinha, gritei:
- Podemos almoçar?! - eu estava curioso em saber.
- Podemos, meu filho.
Ás vezes, meus pais escondiam a tristeza, as brigas, magoações, tudo para não demostra-los estes diante de mim.
Quando meu pai estava com raiva, ele simplesmente saia de casa e ia para o bar, beber. Eu nunca via meu pai depois de uma briga, dele com mamãe. Eu acho que ele saia para eu não o veja com uma expressão de raiva, por esse motivo, uns momentos, eu admirava meu pai.
Meu pai estava feliz, nem parecia que ele gritou com minha mãe quando eu cheguei da escola, pelo visto, eles não tinham discutidos. Isso era muito bom pra mim, e pra eles.
- Como foi a aula hoje, filho? - meu pai perguntando aquilo. Era estranho.
- Foi ótimo, pai.
- Que bom, meu filho.
- Adivinha, amor, nosso filho com uma garota, de mãos dadas vindo no nosso rumo.
Meu pai não tinha entendido aquilo; só por sua expressão no rosto.
- Nosso? Tinha mais alguém com você?
- Tinha, a mãe da garota, ela se chama Renata, não é Daniel?
- É mãe. E da garota é Amanda.
- Filho, tome cuidado com isso, esta bem assim? - a primeira vez que meu pai se preocupou comigo.
Desde de onde? Ele sempre brigava comigo, não me respeitava, e apesar de tudo, fez esse comentário.
E logo, menti.
- Tá pai, eu prometo.
Eu já tinha tinha terminado com meu almoço, então, me levantei e fui deixar o prato na pia, para depois minha mãe e eu lavar. Voltei, dei um beijo na minha mãe, e também no meu pai, apesar do beijo parecer forçado.
Depois, eu subia para meu quarto...

domingo, 17 de julho de 2011

Capítulo 9

Entrei na sala, os meus futuros colegas, me olharam de um jeito estranho, eu nem ligei, a diretora disse ao entrar na sala, junto comigo.
- Bom dia, alunos?
Todos levantaram e disseram:
- Bom dia senhora diretora.
A diretora se dirigiu ao encontro da professora, eu não lembro como era o nome dela - era meu primeiro dia na sala - a professora me olhou de cima a baixo, olhei para a sala, todos me encarando, baixei a cabeça. Só prestei atenção, quando a professora dizia.
- Daniel, bem vindo à sua nova sala, vamos meninos, dizem vindo a seu novo colega
Todos disseram sem vontade nenhuma, apenas uma garota que sentava no fundo da sala, a minha esquerda, disse com vontade, eu senti dentro do meu coração.
- Agora, pode ir sentar Daniel.
Olhei para uma cadeira vazia la no fundo, a cadeira vazia estava perto da cadeira da garota, eu nem sabia o nome da garota, mas, eu ia descobrir.
Chegei perto dela, pegei a parte superior da cadeira - parecia mais um cubo de gelo, do que uma cadeira -, e disse:
- Posso sentar aqui. - Pedir com gentileza.
- Claro que sim - ela sorria.
- Obrigado.
Coloquei a mochila na cadeira, ela não parava de me olhar, eu fiquei nervoso por vê-la me olhando daquele jeito - um jeito diferente, parecia que ela nunca me viu na vida, por fim, nao vi mesmo. A professora começou a dá a aula, era uma aula de matemática.


Minha mãe estava em casa; sozinha. Sentada na poltrona, pensava como ela tinha que fazer para me educar mais. Eu estava muito mal-educado.
Em sua mão direita, um copo com cubos de gelo girando: ela estava bebendo. Eu não sabia que minha mãe bebia, eu não sabia disto. Os cubos entravam em atrito um com outro, a bebida tinha que estar gelada, para ela beber a vontade.
Ela se levanta, vai à cozinha, pega um outro drinque, volta para o poltrona. Ela não se lembrava que tinha que ir no Mercado. Estava em falta algumas coisas.


A professora dizia coisas que eu não sabia, mas, eu estava lá para isto: para aprender. No inicio, eu não gostava de ler, quando eu fui para a escola, frequentando-a, eu tive um gosto maior.
A menina, também não prestava a atenção na aula, me olhava estranhamente, um jeito que estava afim de mim. E estava.
Toca um sinal.
Me levantei, no mesmo momento, a professora tinha saído da sala de aula, eu nao entendi por que ela tinha saido da sala de aula, a menina parou de me olhar, levantada, perguntou:
- Oi, desculpa, eu não me apresentar, meu nome é Amanda.
Ela estendia sua mão, pegei-a com vontade.
- Daniel.
- Seu nome é bonito. - Ela sorria para mim.
- O seu também é bonito.
- Obrigada.
O engraçado de tudo isso, ela sabia conversar como uma mulher adulta, apesar de ter apenas 11. Eu tinha 10, não era coincidência.
- Vamos, eu vou te apresentar meu namorado.
Fiquei pasmo ao ouvir isso.
Ela pegou minha mão e levou-me para perto do namorado dela, quando eu chegei perto dele, ele perguntou:
- Quem é esse Amanda? - apontou a mão no meu rumo.
- Amor, conheça Daniel, ele é novo aqui na escola, Daniel, conheça meu namorado.
- E ai, tudo bem? - estendeu a mão para cumprimenta-se comigo.
- Tudo ótimo. - me senti confortável nessa resposta.
Eu apertei a mão dele, ele me olhava estranho.
- Tranquilo, então. - disse para os amigos dele, e riu.
- Daniel, vem comigo, para você conhecer minhas amigas.
Ela pegava minha mão, e me levava em rumo de umas mesas diante de nós, o namorado dela, ficou olhando - com uma expressão estranha nos olhos, apesar de ser um "bebê de colo".
Umas das amigas dela, da mariana, era uma garota morena que estava sentada de frente para as outras amigas. Eu gostei dela logo de cara
Eu e mariana aproximamos das amigas de Mariana.
- E ai amigas, esse é Daniel, Daniel, essas são minhas amigas.
Aquela que avistei por primeiro, disse
- Oi Daniel, tudo bem com você?
- Tudo, e com você?
- Tudo ótimo, senta ai.
Eu sentei perto dela, e mariana ficou do outro lado da mesa.
Nós ficamos conversando - jogando conversa fora -, aquela garota morena me olhava de um jeito que eu nao entendia.
Depois, voltando para sala, entrei na sala junto com Mariana, ela primeiro, depois eu. A professora já estava na sala.
- Professora, com liçenca. - Mariana pedindo para a professora.
- Por hoje passa Amanda, mas, depois, você e seu amiginho vão ficar depois da aula. - a professora disse secamente.
Tive coragem para dizer uma coisa, Mariana já estava sentada na sua cadeira.
- Ela não tem culpa, professora, fui eu.
Ela me reconhecendo.
- Você é aquele garoto novo? - ela parecia que ia gritar comigo.
- Sim, senhora.
- Logo no primeiro dia, chega atrasado a aula, só por hoje, garotão.
- Obrigado, professora.
- Agora, vai sentar.
- Sim, senhora.
Andei até minha cadeira, Mariana olhava-me de um jeito carinhoso.
- Obrigada Daniel, você foi muito legal.
- De nada.
- Calados, hoje vamos estudar matemática...


Quando o sinal da escola tocou, para irmos embora. Eu sabia que era para ir embora, me lembrava de coisas que meus pais me diziam, antes de eu vim estudar. Eu arrumava minhas coisas na minha mochila, de repende, Mariana chegou de perto e disse:
- Vamos Daniel? - ela dizia aquilo tão doce, que quase disse para ir sozinha.
- Vamos, espera um pouquinho só.
- Tá bem. - ela sorria.
Eu arrumava minha mochila, de repente, o namorado dela, aparece na porta, no momento que eu estava acabando de arrumando a mochila.
- Vamos amor. - ele dizia pra ela.
- Vai na frente, eu te encontro no caminho.
- Por que você não quer vim comigo?
- Só estou um pouco ocupada. - ela não queria ir com ele, eu sentia isso.
- Tá bem, ver se não demora.
Ele sai da sala, ela vira-se para mim, e disse:
- Que garoto mais chato, não suporto ele. - ela estava irritada.
Não respondi, pra nao piorar a situação.
- Vamos, estou atrasada para ver minha mãe.
- Então, vamos.
Passamos pela porta da escola, ela e eu conversamos diversos assusto até chegar nas nossas mães. Não sei de onde tirei aquelas conversas.
- Olha ali, minha mãe. - ela dizia isso em um tom tão doce e alegre, que me desmanchei por dentro.
- E aquela ao lado dela, é minha mãe. - eu disse apontando no rumo dela.
- Então, vamos.
De novo acontecia aquilo - eu gostava quando ela fazia isso. Ela pegava minha, mas, dessa vez, era diferente, a pegada era mais macia ao tocar na minha pele.
- Olha os garotos, chegando ai. - a mãe dela dizia isso olhando para nós, chegando mais perto delas.
Aproximamos das nossas mães, e ela ainda segurava minha mão.
- Que lindo casal. - disse minha mãe.
- Concordo com você, seu filho é muito lindo.
- Obrigada, sua filha também é linda.
- Obrigada.
- Oi, mãe. - ela dizia primeiro.
- Oi filha, você não vai cumprimentar a mulher aqui presente?
- Desculpe, mãe. - vira-se para minha mãe, e disse: Oi, Dona Mariana.
- Oi garotinha. - minha mãe colocava a mão em cima da cabeça de Amanda.
- Oi, Dona Renata, tudo bem com a senhora? - eu perguntava a mãe de Amanda.
- Oi, garotão, como você sabe meu nome? - A pergunta que minha mãe não fizera.
- Eu perguntei para Amanda, só por precaução.
- Garoto esperto.
Ela sorria para mim.
Minha mãe quebrou aquela conversinha de quinta categoria.
- Então, foi um enorme prazer em conhece-la Renata, mas, agora tenho que ir.
- Esta bem, eu também já estava de saida mesmo.
- Vamos Daniel, diz um tchau pra sua amiguinha.
- Tchau Amanda, até amanhã.
Ela balançava sua mão esquerda, sorrindo, disse:
- Tchau Daniel, ate amanhã.
Eu andei com minha mãe até o nosso carro, ela abria a porta para mim. E depois entrava no carro, e tirava do estacionamento, e fomos para casa. Felizes.

Capítulo 8

O dia nasce em entre as montanhas, poucas nuvens no ceu, uma paisagem perfeita para ir no piquenique. Umas árvores na rua onde estava a janela de Artur balançavam no ritmo do vento - lento -, os pasarrinhos cantavam na árvore, alguma pessoas caminhavam ao rumo do paque, fazer exercicios pela manha, jornaleiros gritavam para entregar os jornais novo em folha. Um cachorro latia, por medo, talvez.
Leticia levanta para fazer o café da manha, caminhava no corredor, descia as escadas, olhou para a cozinha, la estava Artur com seu pai fazendo o café da manha para ela, Artur disse:
- Acordou a bela adormicida, pai. Ele riu muito.
- Ah, é.
- Vem aqui, seu sapo. - Disse Leticia, começando a correr atras dele.
Artur corre para atrás do pai.
O pai rindo daquele momento.
- Você também seu sapo. - Leticia disse brincando e, beijando Daniel.
- Vou pra sala, senão, eu vou ser pego pela bela adormicida. Riu de novo.
- Senão, eu vou te pegar lá mesmo. Leticia provocou o filho.
- Olha que medo eu to, estou me tremendo de medo de você. Ri de novo.
- Vamos comeu. - Disse Daniel.
- Eu quero. - Grita la da sala, com uma fome, Artur.
- Eu também quero. Leticia abraça o filho com um abraço carinhoso.
Sentam na mesa, era de um material rigido e tinha um tampo de marmore sob as colinas da mesa.
O filho curioso disse:
- Pai, você vai continua a historia? o senhor prometeu contar hoje.
- Vou sim meu filho, mas, primeiro, quero que você vá la no seu quarto e pege uma caneta e uma folha.
- Por que, pai?
- Vou dizer uma coisas que você tem que escrever.
- Esta bem, pai, vou rapitinho, ja volto.
Ele sai correndo para o quarto pegar a folha e a caneta, Leticia não sabia dessa coisa.
- Que coisa é essa, amor?
Daniel ri, reconhece que essa coisa era importante, e para de ri no mesmo momento.
- Eu vou dizer como eu conheci a minha primeiro amor.
- E por que mandou ele escrever?
- Foi ela que me levou a perdição. - Lembra do passado, parecia que recebeu uma noticia ruim, talvez, uma morte de um parente.
Depois Artur volta com um papel, e uma caneta - estava quase sem tinta -, e entrega a sua mãe.
- Entao, o senhor vai continuar a contar a sua historia?
- Amor, vai escrevendo, está bem? vou sim meu filho, foi o seguinte...

Capítulo 7

-Por que o senhor parou de contar? - Pergunta Artur sentado no sofá da sala de visita, e o pai dele ao lado.
-Por que esta na hora de comeu e dormir, amanha eu conto mais. - lembra Daniel, levanta junto com o filho.
Leticia ja estava na cozinha preparando o jantar, a cozinha nao era muito grande como eles queriam, mas, estava satisfeita nela.
-Eu nao quero ir dormi, quero que o senhor me conte o que resto da sua historia, continue, conte pai.
-Amanha eu conto mais, agora vamos mocinho.
Daniel vai com o seu "novo filho" para o o quarto dele.
A casa era de dois andares, por isso eles foram forçados ao subir as escadas, artur nunca tinha subido uma escada de uma casa luxuosa.
Chegaram no quarto, Daniel manda ele abrir a porta do quarto dele.
-Artur, pode abrir a porta do seu quarto.
-Sim.
Quando ele abre, tem uma enorme surpresa, ele queria gritar de tanta felicidade, mas, ele sabia que o Daniel ia brigar com ele. E isso, ele nao queria que acontesse, naquele dia tão especial.
-QUE LINDOOO!!! posso te chamar de pai?
-Claro que sim, filho - ele deu um sorriso para artur - isso é meu sonho. - Lembra-se da infancia, e acrescenta: - agora, artur, vai tomar banho, um banho bem banhado, esta entendendo? - fala com um tom amigável, artur sentiu isso.
- Sim, senhor, pai.
Daniel sorriu.
O sorriso "de orelha a orelha", os pensamentos de Daniel agora estavam em funcionamentos. Artur nao acha a toalha para se enxugar depois do banho.
- Pai, cadê a toalha?
- Esta aqui filho. - Disse o pai, abrindo a gaveta da cômoda, que situava perto da cama.
Ele vai a gaveta - Daniel disse que ia desce para esperar ele na cozinha, Artur concorda -, abre-a sem pressa, suas mãos aperta a dobradiça da gaveta, pega a toalha com mão esquerda, abriu a gaveta com a direita, retorna a fecha-la.
Na cozinha, artur pergunta uma pergunta que deixou uma confussão na mente dos dois - Leticia, estava fazendo o jantar, e Daniel, sentado na mesa, conversando com a mulher dele.
- Pai, por que o senhor esta contando a sua infancia? - senta ao lado do pai.
Daniel ri.
- Um dia você vai saber por que eu estou contando isso a você.
- Hmm, entendo pai.
Daniel ri de novo.
- Por que o senhor esta rindo de novo pai?
- Você é novo ainda, nao entende nada do mundo lá fora.
Um cheirinho da panela vem e ataca as narinas dos dois sentados na mesa.
- Hmm, que cheio mais delicioso, o que você esta fazendo para o jantar amor? - Pergunta Daniel, ele estava com uma "fome de leão".
- Arroz, feizão, macarrão,uma carninha frita, salada, também tem suco de laranja.
- Opa!!!!
- Agora vai tomar banho Artur, depois você come. - Disse o pai.
- Esta bem.


Artur ja tinha vindo do banho, Daniel ja tinha preparado a mesa, com Leticia.
Era oito e meio da noite(20:30).
Artur senta na mesa, prepara seu prato, Daniel e Leticia também preparam seus pratos, Artur olha para eles com uma expressão de feliz, eles retorna o olhar. Ele está feliz, isso que importa, pensa Leticia, com um sorriso no rosto. Daniel disse no momento que os dois sentam nas cadeiras.
- Hoje, é um dia especial para eu e Leticia, por que nós estamos com o Artur aqui - parecia que ele falava para uma plateia invisil diante dele -, eu quero fazer um brinde a esse momento.
- Concordo. - Afirma Leticia.
Leticia enche os copos de suco, pegam os copos, Daniel empougado com o que estava dizendo, disse:
- Eu quero que o Artur seja muito feliz nessa casa, hoje é o dia mais feliz da minha vida...
- Da nossas vidas... não é? - ela olha para ele,que concorda com a cabeça - desculpa amor, eu também quero dizer uma palavrinhas - interrompe o marido, Leticia continua: - Que o Artur seja muito bem vindo a essa casa - vira-se para o Artur - Artur, eu te desejo toda a felicidade aqui em casa.
- Obrigado mãe, e obrigado a vocês dois.
Eles se juntam e se abraçam com muito vontade.
Depois brindem o momento.

Leticia estava na pia, pronta para lavar as louças, de repente, ela percebe a presença do Artur.
- Mãe, posso lavar as louças com a senhora?
Os olhos de Leticia enchem de lagrimas.
Ela começava a soluçar.
- O que houve? disse alguma coisa que a senhora nao se sentiu bem?
- Pelo contrario, você disse a unica coisa que ninguem me disse.
Ele passa a sua mão no rosto dela, para parar as lagrimas, e disse:
- Desculpa.
- Que isso meu filho, pode lavar a louça com a mamãe.
- Opa!
O Daniel olhando de la da sala a cena diante dele.
- Obrigado, Ana. - Disse isso sozinho na sala, um tipo de desabafo sozinho.
Artur acaba com a louça, Leticia disse num tom muito amigavel:
- Agora, vamos dormir filho, esta na hora.
- Esta bem.
Subem para o quarto, Daniel, Leticia e Artur. Na escada, Artur olha para a escada, estava fascinado com a estrutura da escada, quando eles chegam na quarto, Artur abre a porta, entra para dentro do quarto, junto com os pais. Deita na cama, os pais em volta dele, Daniel disse, abraçando o ombro de Leticia.
- Dorme bem meu filho, qualquer coisa, nos chama, ta?
- Tá bem pai.
Daniel beija na testa de Artur, Artur se embrulha com os lençois, e disse:
- Boa noite, pai, boa noite, mãe. - Deu um sorrisinho para eles.
- Boa noite filho. - Ambos dissem ao mesmo tempo.
Eles saiem, fechando a porta devagar; Artur já fechara os olhos para dormir.

Capítulo 6

Entrei na sala da diretora, junto com minha mãe, meu pai não estava la, pois tinha saido para trabalhar. Sentei num banco que era virado para uma janela que la tinha. Olhei para diretora, uma senhora de uns 58 anos - não sei ao certo quantos anos ela tinha -, mas, tinha uma cara dessa idade. Também olhei para a parede atrás da diretora, havia um relogio antigo, os ponteiros eram grandes - começava fino, esgrossava no meio e na ponta retornava a ser fino -, os numeros eram em algarismos romanos(I, II, III, IV...).
Minha mãe conversava com a diretora, eu não prestava atenção, o que minha mãe e nem o que a diretora diziam; era fofoca, pensa eu.
Olhei para o teto, uma pintura nao agradável, pois quando eu olhei, meus olhos arderam, passei minha mãe esquerda nos meus olhos, esprimindo-os. Parei de olhar o teto. Voltei a olhar a diretora.
A diretora usava uma blusa azul, em um decote, as partes superiores dos seus seios apareciam visivilmente. Um casaco por cima da blusa, o capuz era de uma especie de pele de algum podre animal, as pontas do capuz era macio, eu pudia sentir a camada da lã.
Minha mãe me chama, estalando os dedos.
-Filho?!
-Diga mãe. - eu saía do planeta onde estava, e voltara para a terra.
-A diretora vai te mostrar a sua sala, onde você vai estudar.
-Esta bem mãe. - Dei um sorrisinho para minha mãe.
Minha mãe vira o rosto para falar com a diretora.
-Então, esta tudo certo?
-Sim, senhora. - Disse a diretora
Vira-se para mim de novo.
-Nada de mal-criação Daniel, esta ouvindo?
-Estou mãe, eu prometo que não vou fazer nada aqui na escola.
-Acho bom.
Minha mãe me abraçava, eu retribui o abraço, depois ela sai da sala e a diretora fala:
-Vamos Daniel, vou te mostrar a sua sala.
Não respondei.
Segui ela, saíamo da sala, a diretora pega minha mão esquerda, eu dei minha mão sem vontade, eu mal conhecia-a, tinha visto ela naquele dia, não queria dar confiança a ela.
O corredor cumprido estava cheio de crianças correndo, e brincando com os outros. Eu avistei aquela gorota, no patio, antes de entrar na escola. Ela era linda, como a brisa do mar. Ela estava vestida de blusa branca e casaco - fazia muito frio -, uma calça jeans e tênis. O tênis parecia um de exercícios - correr ou treinar no paque.
Ela estava acompanhada, com um garoto. Eu não tinha notado, mas ele era namorado dela. Estavam sentado num banco, ele tinha o braço na cintura dela.
Eu e a diretora estavamos chegando perto da minha nova sala. O numero da sala era 17, eu me lembro muito bem, esse numero me marcou muito...


terça-feira, 5 de abril de 2011

Capítulo 5

Avistei minha escola, era uma escola grande, lembro-me muito bem como era: um pátio grande, com árvores que deixava a paisagem mais linda, bancos de acento servia para conversas com colegas na hora do recreio - eu particulamente nao gostava de recreio - também tinha a porta de entrada, era de um material rígido, que nessa porta, tava para ser ler:

COLÉGIO MUNICIPAL
CARLOS MESQUITA

lembro-me muito bem o que minha mãe disse naquele dia:
-Filho, é essa escola que você vai estudar, gostou?
-Gostei, - eu disse isso sem ãnimo, e dei um sorrisinho.
-Que bom meu filho, minha mãe disse isso para me animar.
Eu sabia que seria um tédio estudar, mas minha mãe disse anteriormente que eu tinha que estudar para ser um cidadão de bem, ou então um marido bom para minha esposa.
Meu pai estaciona o carro, minha mae sai do carro, com sua bulsa de couro, e abre a porta para mim sair, meu pai sair do carro, bate a porta com força, eu disse a ele:
-Cuidado com o carro, pai.
-Não se preocupe filho, o carro e resistente. - Meu pai disse aquilo com tanta calma, que até me assustei.
Minha mãe estava conversando com uma mulher, que tinha uma filha, alias, que filha mais linda.
-E agora? Perguntei.
-Vamos falar com a diretora do colégio.
-O que é diretora pai?
-Quando você tiver mais velho, eu te explico.
Não fiz questão de saber o que era diretora, pois sabia que meu pai ia me explicar, futuramente. Minha mãe vinha ao nosso encontro, parecia suspresa com alguma coisa.
-Temos que esperar a diretora.
-Por quê? - meu pai já estava com raiva.
-Só ela pode confirmar a presença dele na escola.
-Isso só pode ser brincadeira, ne?
-Infelizmente não, mais amor, pode ir trabalhar eu fico aqui, para revolver essa parada.
-Obrigado amor, tchau amor, tchau meu filho, me beijava na testa.
-Tchau pai, bom trabalho.
-Obrigado meu filho.
Meu pai saia no carro segundos seguintes, eu pensava como meu pai era responsável, como dizia minha mãe, "O Pedro é um ótimo pai para você Daniel".

sábado, 2 de abril de 2011

Capítulo 4

Minha mãe me chamava, era de manhã, bateu na porta e disse:
-Filho, acorde, já são seis e vinte(06:20), levante e vá tomar banho, eu vou fazer o seu lanche.
Me levantei com sono, mas levantei, olhei para a janela, já era dia, alias... tarde demais para eu ir para a escola - o primeiro dia numa escola "desconhecida". Fui para o banheiro tomar banho - era no primeiro piso.
Nesse momento, meu pai acordou, passei por ele, disse-lhe:
-Bom dia, pai?
-Bom dia filho, você dormiu bem?
-Sim pai, tive um pesadelo, mas está tudo bem.
-Eu tambem dormi bem, disse meu pai sem ânimo.
-O que foi, pai?
-Nada filho, nada de mais, é só uma dor de cabeça, não se preocupe.
-Esta bem, se cuide pai.
-Pode deixar.
Desci para o banheiro, eu cantava no banheiro - entanto isso, no meu quarto, meu pai conversava com minha mãe:
-Bom dia, amor? - disse Pedro. olhava para fora.
-Bom dia, é hoje, o primeiro dia de aula do Daniel, entanto falava, senta-se na cama, - Sera que ele vai gostar?
-Claro que sim, ele gosta muito desse bairro, isso faz bem para ele, Pedro continuava olhando para fora, encostado na janela, - mas você sabe que o Daniel é um "danado", foi você que mimou ele.
-Eu sei, eu vou parar de mima-lo, prometo, cruza as pernas, - mas mundado de assusto, você vai trabanhar hoje?
-Vou sim, tenho que ir, alias, tenho uma construção para fazer.
-Esta sendo difícil fazer essa construção?
-Não, mas pensando bem... Quero construir essa construção para tirar as ferias, mas bem provável, que termine só quando o Daniel tiver de ferias, da escola.
-Tem razão, amor, vou no Ricardo hoje, vou para la, conversar com a debora, esta bem?
-Pode ir, alias, ele devolveu o DVD do Daniel?
-Que eu me lembre, nao, entao vou la hoje e pego.
Nesse momento, Eu entrava no quarto de toalha, e disse:
-O que vocês estavam conversando?
-Nada filho, diz meu pai, entanto isso vou preparar o carro.
Meu pai saiu do quarto.
-Vem cá, deixa eu pentiar seu cabelo Daniel.
Entanto minha mãe pentiava meu cabelo, disse um comentario.
-Mae, preciso mesmo ir para a escola?
-Claro que sim, meu filho, por quê?
-Não to com vontade de ir, ir pra escola é muito chato.
Minha mae parou de pentiar meu cabelo.
-Filho, você acha que nao indo para a escola, você vai aprender alguma coisa? se você pensa assim, tire essa ideia da cabeça, o estudo faz bem pra ti, meu filho.
Fiquei calado, abaixei a cabeça, por uns intantes, nós ficamos em silencio, teve uma ocasião que olhei para minha mãe, e percebi que ela estava com raiva.
Minha mãe terminava de me arrumar, era seis e cinquenta(06:50) da manha.
-Filho, tem o lanche na mesa para você comer, e outro para você levar para a escola.
-Esta bem.
-Então vamos, que nós ja estamos atrasos, para o primeiro dia de aula.
Desci as escadas junto com minha mãe. fomos para a cozinha, me sentei na mesa, o lanche já estava na mesa. Comi rapido - isso foi motivo para reclamaçoes de minha mãe - sempre era assim, se eu fizesse alguma coisa de errado, ela me dizia que o que fiz era errado.
-Coma com calma, Daniel.
-Desculpa mãe.
Chegava meu pai dizendo:
-Vamos, vamos, estamos atrasos.
-Espera o Daniel lanchar.
Meu pai pegava no celular, parece que ele ia ligar, no mesmo momento, eu terminava com meu lanche.
-Agora podemos ir. Dizia minha mãe.
-Então vamos. dizia meu pai com o celular no ouvido.
Chegando no carro, entrei no carro, eu ia no banco de trás.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Capitulo 3

Minha mãe estava chorando, percebi, mas não quis perguntar, eu ja sabia da resposta dela.
-Tenho medo de te perder, filho. suspira a mãe.
-A senhora nao vai me perder mae, isso nao vai acontecer.
-Confio em vc.
Entanto isso...
-Mais uma cerveja ai. O pai estava bebendo para esquecer a briga com o filho.
-Esta aqui senhor. Diz o garçon.
-Obrigado. ele ver uma imagem estranha no fundo do restaurante; era uma imagem do filho mandando ele ir para casa urgentemente, sai com pressa, entrega a nota ao garçon, - fica com o troco.
Pega o carro - um kia - sai do estacionamento do restaurante... fica lembrando da imagem, chega em casa. O filho estava no quarto, a esposa na cozinha: era 19:30 da noite.
-Oi amor, cadê o daniel?
-Esta no quarto, ela percebeu que ele tinha bebido, - você já foi beber de novo
Ele nao da importancia.
-Depois a gente se fala.
Sube as escadas, rumo ao quarto do filho, chega perto da porta, SERA QUE ELE ESTA COM RAIVA AINDA?, pensou Pedro.
Daniel ouve as batidas na porta e pergunta:
-Quem é?
-Sou eu filho, podemos conversar?
Vou ao rumo da porta e abre-a.
-Primeiro, quero me desculpar por hoje de manha, segundo, quero te contar uma coisa, é referente a mim...
-Pai, POR FAVOR! não venha com esses papinhos de gente que nao entende as outras pessoas.
-Filho, eu quero que você seja uma pessoa de bem, e nao um "vagabundo" como você me chamou, esse discman que eu te entreguei foi minha avó que me dei no dia do MEU aniversário, quando eu tinha sua idade agora.
-Mas pai, estamos no seculo XXI, e não no seculo passado.
Verei a cara para o lado, querendo desviar o olhar, para nao ver a cara de meu pai com raiva.
-Está certo, mas...te digo uma coisa; eu trabalho para sustentar essa casa, por isso der valor o que a vida te dar, ela pode tirar de você, so isso tenho para falar com você.
-Acho bom...
Percebi que ele saiu do quarto decepcionado, mas eu precisava fazer uma coisa para tirar essa historia a limpo.
Descendo as escadas, ele avista a mulher esperando ele para conversar, uma coisa que ele sempre fazia; sair de casa e beber para esquecer, mas isso é em vão.
-Estou aqui esperando a um tempão.
-Esperando o quê? meu pai fez que nao sabia nada, é mentira, estava sim acontecendo uma coisa grave.
-Você diz ainda O QUE?
-Não sei mesmo, o que você quer que eu diga.
-Esta certo, eu falo, por que você beber de novo?
-Eu só bebi uma cerveja.
-Me engana que eu gosto, ta na cara que tu nao bebeu so uma cerveja, e sim umas 7 ou mais.
-NÃO! só foi uma mesma, e pronto.
Eu observava da escada, escondido para eles não virem eu, pensei muitas coisas referente ao meu pai, mas so foi pensamentos "bobos".
-O jantar esta na mesa, chama-me para jantar, e logicamente o meu pai.
O jantar esta em clima de velorio, eu estava calado, meus pais tambem estava...
Estão eu eu rompi o silencio, eu tinha terminado de comer.
-Vou pro meu quarto.
-Boa noite meu filho, disse minha mãe.
-Boa noite filho, dorma bem, disse meu pai.
-Ate amanha mãe e pai, estou com sono.
-Ate filho, insistia meu pai, fazendo que eu esqueçesse a estoria.
Subi as escadas para meu quarto, entrei no meu quarto para dormir, quem disse que eu dormi.
Era uma situaçao na casa de meus pais, mas eu tinha que esquecer aquela estoriam, senão eu nao ia para a escola no outro dia, alias era o meu primeiro dia numa escola que eu nem conhcia muito.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Capitulo 2

-Se prepare Artur,para ficar o dia inteiro nesse sofá. diz Leticia subindo as escadas
Daniel ignorou e disse :
- Tudo começo com a inflência dos meus pais,mas não culpo eles dos meus erros.
24 anos antes...
Era o meu aniversário de 10 anos...como sempre,eu ganhava muitos pesentes...
Eu estava no meu quarto,quando minha mãe chegou e disse:
-Daniel,vamos descer,seu pai quer te entregar uma coisa.
Eu desci calado,chegando na sala  meu pai abriu um sorriso e me entregou o tal presente.
Abri ansioso,mas quando quando vi eu me decepcionei.
-Caramba!O que o senhor faz o dia inteiro pai!?Eu queria o novo discman!Não o que a minha  avó usava.
Meu lançou um olhar furioso e disse :
-Vá para o seu quarto e não saia de lá até amanhecer!
Fiquei o resto da tarde lendo meu livro..horas depois ouvi gritos vindo do quarto do meus pais.
Parei de ler,sabe porque?Porque eu sabia o que era.
-Mariana!Foi você que mimou aquele moleque. meu pai gritava
-Pedro,você é rude com ele.O Daniel só tem 10 anos !Eu eduquei ele praticamente sozinho!Porque,você é obcecado pelo seu trabalho!Você não nem a metade de atenção que sua familia merece! disse minha mãe com a voz alterada
-Eu trabalho para dar o bom e o melhor para você!E quando eu chego em casa meu filho me chama de vagabundo!
-Ele não disse isso! minha mãe retruca
Ele ficou quieto
-Pedro,eu não quero um mundo de dinheiro!Ter você e o Daniel já basta pra mim!
-Você está sendo ingrata! disse meu Pai
-Pedro,pense no que você quiser. minha mãe diz querendo acabar a briga
Sabia que meu pai iria sair,ele sempre saia depois das brigas.
-Aonde você vai?! grita minha mãe da sacada de seu quarto
-Vou dar uma volta! diz ele entrando no carro
Ela sentou na cadeira de balanço e as lágrimas desceram de seu rosto...
Quando ela percebeu que eu olhava tudo pela minha sacada,ela entrou e fechou a porta.
Nisso,eu percebi que agora ela estava atrás de mim.
-Ah filho... ela diz ficando do meu tamanho
Continuei quieto
-Filho,não importa o que aconteça eu sempre vou amar você.viu? ela disse me abraçando
-Sim,mamãe. disse abraçando ela também