segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Capítulo 13

- Isso aconteceu mesmo, pai? - perguntou Artur, depois de ter ouvido o seu pai.
- Claro, filho, se não tivesse acontecido, eu não estaria aqui contando pra ti. - isso soou como uma dura em Artur, mas ele nem ligou para o comentário de seu pai.
- Pai, aconteceu coisas boas? quero dizer, o senhor até agora, contou só casos ruins, eu queria que o senhor contasse uns acontecimentos bons na sua infância.
- Claro filho...
- Seu pai, Artur, foi um guerreiro na vida dele. Muitos casos aconteceram. - Letícia por fim, falara. Sua frase soou como um pensamento.
- Humm... - Artur lembrou da Amanda, e logo perguntou a Daniel: - O senhor ficou com a Amanda, pai?
- Como? - Daniel sorriu para ele. Ah! a Amanda... - ele se lembrava dela - eu perdi contato com ela, no tempo do colegial. O único contato daquele tempo que eu tinha...
- Como assim, tinha? não era para o senhor ter?
- Sim, Artur... - ele não queria revelar a coisa mais valiosa dele.
- Então?
- Ela, infelizmente, faleceu num acidente de carro.
- Que pena... sinto muito, pai.
- Tudo bem, filho. - ele entristeceu de repente, acrescentou: - O único contato que tinha, daquele tempo, fora da morena. Que depois vim descobrir o nome dela.
- Qual é o nome dela, pai? - Artur tinha muitas duvidas sobre a vida de seu pai.
- O nome dela era Júlia.
- Nome bonito, pai. Como era sua vida depois que conheceu ela?
- Depois te conto o que aconteceu. Agora, já é tarde. Vamos jantar.
O relogio pendurado na parede estava marcando vinte horas e trinta minuntos da noite. A janela à direita da mesa do jantar, estava aberta; ventava muito.
- Oba! jantar! - Artur se alegrara em ouvir em "jantar".
Letícia sorria, virando-se para o marido:
- Como esta o trabalho, amor?
Daniel estava rumo à cozinha.
- Esta bem - ele falou sem ânimo -, só que estou preocupado com a relação financeira da empresa.
- Você vai conseguir, eu sei que você consegue.
Daniel sorriu.
- Tomara que você esteja certa, amor.
Entanto eles estavam conversando, Artur estava ajeitando a mesa do janta, e ouvindo a conversa dos dois.
Ele colocava os pratos nos lugares.
Depois que a conversa de Daniel e Leticia terminou, Leticia fora na cozinha, pegava os recepientes para colocar os alimentos, no armário -- ficava a cima da cabeça de Leticia. Ela pegava a panela de arroz e colocava no recepiente menor. Em outro, ela colocou o feijão no recepiente maior. E a salada colocara em outro recepiente médio. Daniel lavara as louças.
Artur, por sua vez, já estava na mesa, esperando o jantar.
Leticia levara os recepientes para a mesa, juntamente com Daniel.
Artur pegava a comida e colocava no seu prato. Ele colocou devagar a comida no prato, mas para começar a comer, ele foi para comida como um leão feroz.
- Calma, filho, coma devagar. A comida não vai correr do seu prato.
Risos.
- Desculpe, mãe, mas eu to com muita fome. A senhora entende, né?
- Eu entendo filho, mas coma devagar. Se você comer rapidamente, você vai ficar com dor de barriga.
- Tá bem, mãe.
Então, ouvindo a sua mãe, Artur começa a comer devagar.
O jantar aconteceu no silêncio.
Nenhum dos presentes na mesa queria falar.
Daniel, uns momentos no jantar, olhava a mulher. Ela também olhava-o com uma expressão no rosto. Artur também olhava os dois, comendo.
Quando Artur terminou de comer, levou o prato para emcima da pia. Sua mãe vinha atrás dele. Daniel comia devagar, no ritmo do vento que sobrava fora da casa - era lento, mas preciso.
Artur vinha da cozinha, quando Daniel disse:
- Vai dormir, filho?
- Vou pai, estou com sono. Até amanhã.
Foi ao encontro do pai, e beijou-o na testa. Daniel retribuiu com um abraço bem forte.
Leticia vinha para acompanhar o filho até o quarto.
- Durma bem, meu filho. - as palavras de Daniel sairam de um modo carinhosamente.
Artur olhou de canto de olho - já estava na escada.
- Obrigado, pai. Você também.
Daniel sorriu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Capítulo 12

Cheguei em casa, junto comigo estava minha mãe. Chegamos cansados, exaustos; eu por brincar no pátio da escola, e minha mãe, por trabalhar demais.
Meu pai estava sentado no sofá, assistindo ao um programa de TV, estava tão consentrado no programa, nem me disse um oi, e pior para minha mãe. Jogei minha mochila em cima do sofá, que estava pesando nas minhas costas. Minha mãe já estava na cozinha, preparando o almoço, pois eu estudava de manha. Eu tinha apenas 10 de idade.
Minha mãe me mandou ir trocar de roupa, pois já estava quase pronto o almoço. Portanto, pegei minha mochila de novo, e subir para meu quarto. Subindo os degruas, minha mão apertava com força o corrimão, naquele momento, eu estava com muita raiva do que fiz.
"Mais cedo ou mais tarde, eles vão saber o que eu fiz nesse dia",eu pensava, e subindo para ir ao meu quarto, andava lentamente pelo estreito corredor. Entre no quarto, e fiz o mesmo "ritual" de sempre: tirava minha blusa, e colocava outra, tirava minha calça, e colocava um short. Me deitei na cama, logo que deite-me na cama, fui chamado por minha mãe. Eu respondi à ela:
- Já vou, mãe.
- Venha logo, filho.
- Tá bem, mãe, já to indo.
Desci.
Quando estava descendo os degraus da escada, só vi minha mãe sentada na mesa do almoço. Meu pai tinha sumido do mapa. "O que será que esta meu pai? Será que meus pais brigaram, e minha mãe não quer demostrar?", eu me perguntei nesse dia. Não sabia o que me esperava.
- Mãe, cadê o pai?
- Ele saiu, foi para a casa da Renata, lembra dela filho?
Eu tinha percebido uma coisa no rosto dela, eu não sabia o que era. Mas, tinha.
- Sim, mãe, mas o que ele foi fazer lá há essa hora?
Minha mãe tinha percebido a preocupação em meus olhos.
- Não sei, filho, portanto, vamos comer sozinhos, você e eu.
Antes de me sentar à mesa, olhei para a porta, esperando meu pai abri-la, vindo almoçar conosco. A familia reunida. Naquele momento, aquela afirmação, não tinha valor algum.
Minha mãe colocava minha comida no prato de vidro - era fundo, e ondulações na borda, parte interna. Minha mãe estava em pé, inclinada para frente, para puder colocar minha comida no prato. A mesa estava farta de comida. Tinha dias que dava uma vontade de comer tudo, mas se eu comesse tudo, meu organismo não supostava. Depois do meu, ela colocava no seu prato.
O almoço aconteceu no silencio, nem eu e nem minha mãe queria falar naquele momento. Só que minha mãe nao queria aquele silencio, portanto, fez-me uma pergunta.
- Como foi a escola hoje, filho? - ela levava a comida à boca.
- Foi bom. - eu não queria puxar assusto, para ela não desconfiar de mim, alias, do meu caso no parque.
- Só? bom?
- Sim, mãe, nao teve nenhuma coisa interessante lá.
Engolir seco.
- Humm. E aquela garota, a Amanda, você a viu?
- Sim. - continuei comendo.
O que será que aconteceu com Daniel?, deduzi que minha mãe tinha pensado isso. Sua expressão não me enganava. Ela continuou comendo quieta.
Quando terminei de comer, me levantei e levei meu prato para a pia. Minha mãe estava atrás de mim; ela também tinha terminado de comer.
Alguém abria a porta.
Era meu pai.
Ele entrou em casa, com uma expressão nada boa. Era raiva estampada no rosto dele. Ele não falou com ninguém. Sequer com minha mãe.
Sentou no sofá, e ligou a TV.
Minha mãe e eu, fomos para a sala, eu sentei do lado esquerdo de meu pai, e minha mãe no direito.
- Como foi na casa da Renata, amor? - minha mãe olhava diretamente para ele.
Ele por outro lado, olhava para a TV.
- Você quer ouvir a verdade?! - disse com um tom de voz alterado.
- Por que você está assim, amor?
- Ela disse que viu NOSSO FILHO - aumentou a voz na hora de pronunciar "nosso filho" - brincando num parque, às nove da manhã, esta bem assim pra você?
Naquele momento, meu coração quase parou.
- O que?!! - ela estava com raiva no rosto, e logo disse para mim. - isso é verdade, Daniel?!
Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais. Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.
Entrei no meu quarto, chorei até as últimas lágrimas. Meu coração apertou naquela hora. Me deitei na cama, foi onde meu corpo não obedecia os comandos do meu cérebro - eu parecia que estava dentro de uma estátua de bronze, não me mexia nem um milimetro sequer. Eu estava com medo aquele ponto.
Entrei no meu quarto, chorei até as últimas lágrimas. Meu coração apertou naquela hora. Me deitei na cama, foi onde meu corpo não obedecia os comandos do meu cérebro - eu parecia que estava dentro de uma estátua de bronze, não me mexia nem um milimetro sequer. Eu estava com medo aquele ponto.
Apesar de tudo aquilo ter acontecido na cozinha, eu não ouviu vozes dos meus pais. O silencio dentro do meu quarto dominava-o por completo. Tudo aquilo tinha acontecido por causa minha. Só minha.
Eu virava para a esquerda, em cima da cama; eu estava do lado direito da mesma. Eu queria ler livros, logo, lembrei-me do meu velho livro - eu gostava muito de ler, apesar de eu ter somente 10 anos de idade. Eu me levantava para pega-lo na gaveta da comoda, que ficava do lado direito da minha cama. Abri a gaveta, e lá estava meu livro, um pouco empoeirado, mas, bem conservado.
Começei a ler de onde eu tinha parado, eu não lembrava qual página eu parei. O livro era muito grande, mas, dentro do livro, tinha uma tira de cetim vermelha, portanto, eu não tinha perdido a pagina.
Depois de uma hora e meio, eu ja tinha lido três paginas - esse era o meu maximo de paginas por livro. Não me recordo qual era o titulo do livro. Só sei uma coisa: ele era para crianças da minha idade.
Minha mãe estava me chamando.
Eu parava de ler naquele instante, imediatamente.
Eu sai do meu quarto. Deixei meu livro em cima da cômoda.
Quando chegei na porta da cozinha, eu via meus pais sentados na mesa, a mesma mesa onde nós almoçavamos e jantavamos juntos, agora seria a testemunha principal de uma briga em família. Nossa família. Mas...
- Filho, senta aqui - dizia meu pai, com um tom de voz nada amigavel. Ao lado dele, estava a cadeira que ele mandara eu sentar.
Minha mãe não olhou para mim, e sim para o pano da mesa. Talvez, um desenho.
Eu sentava na cadeira, e logo minha mãe olhava-me, de um jeito estranho.
- Filho, conte-nos o que realmente aconteceu. - ela se inclinava-se para frente, como se quisesse me ouvir melhor.
Entanto eu contava a minha parte da historia, minha mãe ia balançando a cabeça em cada afirmação que eu dera. Meu pai, como sempre, saiu da mesa. Ele não gostava de descurtir comigo, pior com minha mãe. Como eu ja mencionei, ele sempre saia depois das brigas.
-... eu aceitei, mas, me arrependi depois que o pai chegou dizendo que eu não estava na sala de aula, e sim vagabundando por ai. - foi minha frase final.
- Alto lá, Daniel, eu nao disse isso, você esta entendendo tudo errado.
- Tanto faz pai, mas, eu estava lá por um motivo, eu estava brincando, só isso.
- Hmm...
Eu sabia o que aquele "Hmm" de minha mãe significava.
As coisas cada momento estava ficando preocupante.
Mas, eu fiquei indignado com que minha mãe disse naquele bentido dia.
- Eu vou dizer uma coisa para você, filho, se isso acontecer mais uma outra vez, nós vamos ter uma conversa muito séria contigo, está entendendo, Daniel? - minha mãe disse aquilo com um tom de voz raivoza.
- Sim, mãe. - as lagrimas percorreram no meu rosto. - Desculpa mãe, por mentir para a senhora. E para o senhor também, pai.
Ele fez que sim com a cabeça. Ele nao queria falar comigo, estava com raiva de mim.
- Esta perdoado, meu filho, mas da proxima vez, você já sabe. Agora, vai logo pro teu quarto, senão eu mudo de opinião.