domingo, 8 de janeiro de 2012

Capítulo 14

Amanhecia na cidade.
Carros indo pra lá, e pra cá, as pessoas indo para seus trabalhos.
Daniel estava na cozinha de sua casa, preparando o café da manhã. Ainda estava escuro dentro da casa, mas, dava para perceber alguma coisa. Leticia e Artur ainda dormiam.
Daniel colocava acuçar na aguá, que estava fervendo - estava preparando o café. Dirigiu-se para a pia, que ficava à direita dele, e lavou o cuador. Depois colocou o pó de café na aguá. Havia uma janela diante dele, e olhava a cidade acordar diante de seus olhos. Colocou o café já feito no cuador. O cheiro de café emprestava a casa.
Ele fazia o café, lentamente.
Depois de ter terminado de preparar o café, Daniel sentou-se na cadeira, que estava à frente dele. Uma tristeza apertava o seu peito.
"O que será isso?"
Ele se levantou e buscou um copo no armario, que ficava a cima da pia, e colocou o café nesse copo. Voltou-se a se sentar na mesma cadeira. Girando o copo, lentamente, e olhava fixamente no meio do mesmo.
Artur surgia na porta da cozinha.
- Bom dia, pai? - ele vinha com um sorriso no rosto.
- Bom dia, filho - Daniel falou sem ânimo -, você dormiu bem?
- Sim, pai, e o senhor - Artur nao estava gostando da cara dele -, dormiu bem?
Ele enchia uma xicara de café, e buscou o leite na geladeira.
- Sim, filho - Daniel ouvia os cantos dos passaros na varanda.
- O senhor esta bem mesmo, pai?
- Agora, sim - tinha voltado o ânimo de Daniel -, não é nada demais.
Daniel sorria para seu filho adotivo.
- No inicio da conversa, o senhor estava estranho. Sei lá, parecia que o senhor estava triste.
Artur bebia o café, e conversando com o pai.
- Meu filho, só é estresse do trabalho, preocupações do meu trabalho, so isso, ta?
- Tá bem, pai? - ele sorria.
Leticia aparecia na porta. Seu rosto estava enrusgado, pois tinha acabado de acordar. Ela passou pela mesa, perto de Artur, e comprimentou-lhes.
- Bom dia a todos.
Daniel respondeu antes de Artur, que estava comendo um pedaço de bolo. Daniel, antes de fazer o café, tinha feito um bolo.
- Bom dia, amor.
- Bom dia, mãe!
- Você dormiu bem? - ela estava falando com Artur.
- Sim mãe, dormi como um anjo, ops, quero dizer, nas nuvens.
Risos por parte de todos.
- Esse é o meu garotão - disse Daniel, passando a mão emcima da cabeça de Artur.
Leticia começava a preparar seu café da manha.
E Artur tinha terminado de comer o pedaço de bolo.
- Uma duvida. Pai - vira-se para Daniel -, o senhor nao vai para o trabalho, hoje?
Daniel olhou seu relógio, que havia no seu pulso direito. Era um relógio que seu pai dera a ele quando era criança.
- IIh! pior que é mesmo, estou super atrasado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Capítulo 13

- Isso aconteceu mesmo, pai? - perguntou Artur, depois de ter ouvido o seu pai.
- Claro, filho, se não tivesse acontecido, eu não estaria aqui contando pra ti. - isso soou como uma dura em Artur, mas ele nem ligou para o comentário de seu pai.
- Pai, aconteceu coisas boas? quero dizer, o senhor até agora, contou só casos ruins, eu queria que o senhor contasse uns acontecimentos bons na sua infância.
- Claro filho...
- Seu pai, Artur, foi um guerreiro na vida dele. Muitos casos aconteceram. - Letícia por fim, falara. Sua frase soou como um pensamento.
- Humm... - Artur lembrou da Amanda, e logo perguntou a Daniel: - O senhor ficou com a Amanda, pai?
- Como? - Daniel sorriu para ele. Ah! a Amanda... - ele se lembrava dela - eu perdi contato com ela, no tempo do colegial. O único contato daquele tempo que eu tinha...
- Como assim, tinha? não era para o senhor ter?
- Sim, Artur... - ele não queria revelar a coisa mais valiosa dele.
- Então?
- Ela, infelizmente, faleceu num acidente de carro.
- Que pena... sinto muito, pai.
- Tudo bem, filho. - ele entristeceu de repente, acrescentou: - O único contato que tinha, daquele tempo, fora da morena. Que depois vim descobrir o nome dela.
- Qual é o nome dela, pai? - Artur tinha muitas duvidas sobre a vida de seu pai.
- O nome dela era Júlia.
- Nome bonito, pai. Como era sua vida depois que conheceu ela?
- Depois te conto o que aconteceu. Agora, já é tarde. Vamos jantar.
O relogio pendurado na parede estava marcando vinte horas e trinta minuntos da noite. A janela à direita da mesa do jantar, estava aberta; ventava muito.
- Oba! jantar! - Artur se alegrara em ouvir em "jantar".
Letícia sorria, virando-se para o marido:
- Como esta o trabalho, amor?
Daniel estava rumo à cozinha.
- Esta bem - ele falou sem ânimo -, só que estou preocupado com a relação financeira da empresa.
- Você vai conseguir, eu sei que você consegue.
Daniel sorriu.
- Tomara que você esteja certa, amor.
Entanto eles estavam conversando, Artur estava ajeitando a mesa do janta, e ouvindo a conversa dos dois.
Ele colocava os pratos nos lugares.
Depois que a conversa de Daniel e Leticia terminou, Leticia fora na cozinha, pegava os recepientes para colocar os alimentos, no armário -- ficava a cima da cabeça de Leticia. Ela pegava a panela de arroz e colocava no recepiente menor. Em outro, ela colocou o feijão no recepiente maior. E a salada colocara em outro recepiente médio. Daniel lavara as louças.
Artur, por sua vez, já estava na mesa, esperando o jantar.
Leticia levara os recepientes para a mesa, juntamente com Daniel.
Artur pegava a comida e colocava no seu prato. Ele colocou devagar a comida no prato, mas para começar a comer, ele foi para comida como um leão feroz.
- Calma, filho, coma devagar. A comida não vai correr do seu prato.
Risos.
- Desculpe, mãe, mas eu to com muita fome. A senhora entende, né?
- Eu entendo filho, mas coma devagar. Se você comer rapidamente, você vai ficar com dor de barriga.
- Tá bem, mãe.
Então, ouvindo a sua mãe, Artur começa a comer devagar.
O jantar aconteceu no silêncio.
Nenhum dos presentes na mesa queria falar.
Daniel, uns momentos no jantar, olhava a mulher. Ela também olhava-o com uma expressão no rosto. Artur também olhava os dois, comendo.
Quando Artur terminou de comer, levou o prato para emcima da pia. Sua mãe vinha atrás dele. Daniel comia devagar, no ritmo do vento que sobrava fora da casa - era lento, mas preciso.
Artur vinha da cozinha, quando Daniel disse:
- Vai dormir, filho?
- Vou pai, estou com sono. Até amanhã.
Foi ao encontro do pai, e beijou-o na testa. Daniel retribuiu com um abraço bem forte.
Leticia vinha para acompanhar o filho até o quarto.
- Durma bem, meu filho. - as palavras de Daniel sairam de um modo carinhosamente.
Artur olhou de canto de olho - já estava na escada.
- Obrigado, pai. Você também.
Daniel sorriu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Capítulo 12

Cheguei em casa, junto comigo estava minha mãe. Chegamos cansados, exaustos; eu por brincar no pátio da escola, e minha mãe, por trabalhar demais.
Meu pai estava sentado no sofá, assistindo ao um programa de TV, estava tão consentrado no programa, nem me disse um oi, e pior para minha mãe. Jogei minha mochila em cima do sofá, que estava pesando nas minhas costas. Minha mãe já estava na cozinha, preparando o almoço, pois eu estudava de manha. Eu tinha apenas 10 de idade.
Minha mãe me mandou ir trocar de roupa, pois já estava quase pronto o almoço. Portanto, pegei minha mochila de novo, e subir para meu quarto. Subindo os degruas, minha mão apertava com força o corrimão, naquele momento, eu estava com muita raiva do que fiz.
"Mais cedo ou mais tarde, eles vão saber o que eu fiz nesse dia",eu pensava, e subindo para ir ao meu quarto, andava lentamente pelo estreito corredor. Entre no quarto, e fiz o mesmo "ritual" de sempre: tirava minha blusa, e colocava outra, tirava minha calça, e colocava um short. Me deitei na cama, logo que deite-me na cama, fui chamado por minha mãe. Eu respondi à ela:
- Já vou, mãe.
- Venha logo, filho.
- Tá bem, mãe, já to indo.
Desci.
Quando estava descendo os degraus da escada, só vi minha mãe sentada na mesa do almoço. Meu pai tinha sumido do mapa. "O que será que esta meu pai? Será que meus pais brigaram, e minha mãe não quer demostrar?", eu me perguntei nesse dia. Não sabia o que me esperava.
- Mãe, cadê o pai?
- Ele saiu, foi para a casa da Renata, lembra dela filho?
Eu tinha percebido uma coisa no rosto dela, eu não sabia o que era. Mas, tinha.
- Sim, mãe, mas o que ele foi fazer lá há essa hora?
Minha mãe tinha percebido a preocupação em meus olhos.
- Não sei, filho, portanto, vamos comer sozinhos, você e eu.
Antes de me sentar à mesa, olhei para a porta, esperando meu pai abri-la, vindo almoçar conosco. A familia reunida. Naquele momento, aquela afirmação, não tinha valor algum.
Minha mãe colocava minha comida no prato de vidro - era fundo, e ondulações na borda, parte interna. Minha mãe estava em pé, inclinada para frente, para puder colocar minha comida no prato. A mesa estava farta de comida. Tinha dias que dava uma vontade de comer tudo, mas se eu comesse tudo, meu organismo não supostava. Depois do meu, ela colocava no seu prato.
O almoço aconteceu no silencio, nem eu e nem minha mãe queria falar naquele momento. Só que minha mãe nao queria aquele silencio, portanto, fez-me uma pergunta.
- Como foi a escola hoje, filho? - ela levava a comida à boca.
- Foi bom. - eu não queria puxar assusto, para ela não desconfiar de mim, alias, do meu caso no parque.
- Só? bom?
- Sim, mãe, nao teve nenhuma coisa interessante lá.
Engolir seco.
- Humm. E aquela garota, a Amanda, você a viu?
- Sim. - continuei comendo.
O que será que aconteceu com Daniel?, deduzi que minha mãe tinha pensado isso. Sua expressão não me enganava. Ela continuou comendo quieta.
Quando terminei de comer, me levantei e levei meu prato para a pia. Minha mãe estava atrás de mim; ela também tinha terminado de comer.
Alguém abria a porta.
Era meu pai.
Ele entrou em casa, com uma expressão nada boa. Era raiva estampada no rosto dele. Ele não falou com ninguém. Sequer com minha mãe.
Sentou no sofá, e ligou a TV.
Minha mãe e eu, fomos para a sala, eu sentei do lado esquerdo de meu pai, e minha mãe no direito.
- Como foi na casa da Renata, amor? - minha mãe olhava diretamente para ele.
Ele por outro lado, olhava para a TV.
- Você quer ouvir a verdade?! - disse com um tom de voz alterado.
- Por que você está assim, amor?
- Ela disse que viu NOSSO FILHO - aumentou a voz na hora de pronunciar "nosso filho" - brincando num parque, às nove da manhã, esta bem assim pra você?
Naquele momento, meu coração quase parou.
- O que?!! - ela estava com raiva no rosto, e logo disse para mim. - isso é verdade, Daniel?!
Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais. Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.Os dois me encaravam de frente.
- Eu posso explicar tudo...
- Cala a boca, Daniel! vai logo pro teu quarto, JÁ!! - ela gritava comigo, e eu sabia que ia acontecer isso. "Já tava demorando", pensei consigo mesmo, e começei a chorar.
Fui para meu quarto. Quando eu estava no primeiro degrau da escada, ouviu minha mãe dizer:
- Não sai de lá, entanto eu nao mandar, tá ouvindo, Daniel?!
Não olhei para ela, respondi:
- Sim, mãe.
Eu subia os degraus.
Caminhando lentamente - chorando -, eu lembrava dos momentos que eu tive na companhia da Amanda, que foram os piores momentos da minha vida. A dona Renata tinha nos visto no parque, isso piorou a situação em relação entre eu e meus pais.
Entrei no meu quarto, chorei até as últimas lágrimas. Meu coração apertou naquela hora. Me deitei na cama, foi onde meu corpo não obedecia os comandos do meu cérebro - eu parecia que estava dentro de uma estátua de bronze, não me mexia nem um milimetro sequer. Eu estava com medo aquele ponto.
Entrei no meu quarto, chorei até as últimas lágrimas. Meu coração apertou naquela hora. Me deitei na cama, foi onde meu corpo não obedecia os comandos do meu cérebro - eu parecia que estava dentro de uma estátua de bronze, não me mexia nem um milimetro sequer. Eu estava com medo aquele ponto.
Apesar de tudo aquilo ter acontecido na cozinha, eu não ouviu vozes dos meus pais. O silencio dentro do meu quarto dominava-o por completo. Tudo aquilo tinha acontecido por causa minha. Só minha.
Eu virava para a esquerda, em cima da cama; eu estava do lado direito da mesma. Eu queria ler livros, logo, lembrei-me do meu velho livro - eu gostava muito de ler, apesar de eu ter somente 10 anos de idade. Eu me levantava para pega-lo na gaveta da comoda, que ficava do lado direito da minha cama. Abri a gaveta, e lá estava meu livro, um pouco empoeirado, mas, bem conservado.
Começei a ler de onde eu tinha parado, eu não lembrava qual página eu parei. O livro era muito grande, mas, dentro do livro, tinha uma tira de cetim vermelha, portanto, eu não tinha perdido a pagina.
Depois de uma hora e meio, eu ja tinha lido três paginas - esse era o meu maximo de paginas por livro. Não me recordo qual era o titulo do livro. Só sei uma coisa: ele era para crianças da minha idade.
Minha mãe estava me chamando.
Eu parava de ler naquele instante, imediatamente.
Eu sai do meu quarto. Deixei meu livro em cima da cômoda.
Quando chegei na porta da cozinha, eu via meus pais sentados na mesa, a mesma mesa onde nós almoçavamos e jantavamos juntos, agora seria a testemunha principal de uma briga em família. Nossa família. Mas...
- Filho, senta aqui - dizia meu pai, com um tom de voz nada amigavel. Ao lado dele, estava a cadeira que ele mandara eu sentar.
Minha mãe não olhou para mim, e sim para o pano da mesa. Talvez, um desenho.
Eu sentava na cadeira, e logo minha mãe olhava-me, de um jeito estranho.
- Filho, conte-nos o que realmente aconteceu. - ela se inclinava-se para frente, como se quisesse me ouvir melhor.
Entanto eu contava a minha parte da historia, minha mãe ia balançando a cabeça em cada afirmação que eu dera. Meu pai, como sempre, saiu da mesa. Ele não gostava de descurtir comigo, pior com minha mãe. Como eu ja mencionei, ele sempre saia depois das brigas.
-... eu aceitei, mas, me arrependi depois que o pai chegou dizendo que eu não estava na sala de aula, e sim vagabundando por ai. - foi minha frase final.
- Alto lá, Daniel, eu nao disse isso, você esta entendendo tudo errado.
- Tanto faz pai, mas, eu estava lá por um motivo, eu estava brincando, só isso.
- Hmm...
Eu sabia o que aquele "Hmm" de minha mãe significava.
As coisas cada momento estava ficando preocupante.
Mas, eu fiquei indignado com que minha mãe disse naquele bentido dia.
- Eu vou dizer uma coisa para você, filho, se isso acontecer mais uma outra vez, nós vamos ter uma conversa muito séria contigo, está entendendo, Daniel? - minha mãe disse aquilo com um tom de voz raivoza.
- Sim, mãe. - as lagrimas percorreram no meu rosto. - Desculpa mãe, por mentir para a senhora. E para o senhor também, pai.
Ele fez que sim com a cabeça. Ele nao queria falar comigo, estava com raiva de mim.
- Esta perdoado, meu filho, mas da proxima vez, você já sabe. Agora, vai logo pro teu quarto, senão eu mudo de opinião.

sábado, 10 de setembro de 2011

Capítulo 11

- Filho, você quer saber o que acontece comigo nisso? - pergunta Daniel.
- Claro pai, quero saber de tudo, absurlutamente tudo o que aconteceu, eu estou escrevendo no meu caderno aqui. - ele segurava a caneta como Daniel segurava em sua infância. - O que aconteceu mais, pai?
- É - lembrando-se do passado dele, colocando a mão no queixo -, parece que foi ontem, eu fui para a escola no dia seguinte, mas Mariana não foi no dia seguinte, ela faltou, eu não sabia porque ela tinha faltado.
Daniel olhava para o teto, tentando recordar ás cenas na epoca.
Artur começou a olhar para o teto, imitando o pai.
- O que aconteceu mais, pai?
- O namorado dela veio me procurar na hora do recreio, pedir informações da namorada dele. Eu o expliquei que não sabia do paradeiro dela. E ele acreditou? Logico que nao. Ele disse que ia me pegar na hora da saida, eu senti muito medo daquela ameaça dele, eu tinha apenas dez anos de idade, era normal. E no dia seguinte, ela apareceu, ela era tão linda. - Daniel estava viajando pelo passado dele, e ainda olhava para o teto, Artur, nao; escrevendo o que seu pai estava dizendo.
Leticia não estava ai, acompanhando a contagem da historia de Daniel, pois ela já sabia. Ela vinha chegando com uma bandeja: três copos de suco de laranja, sanduiches bem caprichados. Ela colocou emcima do criador mudo, e comeram, felizes da vida; tudo era felicidade, menos o passado do Daniel.
Quando eles terminaram, Artur lembrou-se de uma coisa, disse:
- Pai, o senhor disse que ela ia leva-lo para o mal caminho, até agora, você não disse isso, que não me engano.
- Você já quer saber como ela me colocou em mal caminho.
- Sim, pai, só se o senhor quiser.
- Se você pediu, eu vou contar, se nao me falha a memoria, aconteceu exatamente assim...


Era recreio na minha escola. As crianças brincavam no parque da escola, alias, em frente à ela. Eu estava sentado num banco - tinha para as crianças sentassem, bater um papo, apesar de serem crianças como eu -, perto da minha sala. Ninguém da minha sala por perto, portanto, eu fiquei triste. Não tinha ninguém perto de mim, estava sozinho. O vento soava lento. Eu via algumas folhas caírem no chão.
De repente, eu via Amarda vindo ao meu encontro. Ela sempre me encantava com seu jeito de andar, seu corpo, tudo era perfeito. Ela usava uma calça de cetim, juntamente com um sapato ridículo - isso na minha opinião - com uma blusa branca, que no caso, era da escola. Eu também estava usando aquela blusa branca. Ela não vinha sozinha. O namorado dela estava atrás dela.
- Oi Daniel, tudo bem com você? - ela dizia aquilo com uma voz doce.
- Oi Amanda, eu estou bem, e você? - eu perguntava à ela.
- Estou bem também. - ela sorria para mim. - Tá fazendo o que ai?
- Nada não. - eu retribui o sorriso à ela.
- Então, vamos para o refeitório.
Eu olhei para ela.
E deduzi, não estava fazendo nada mesmo, então, fui com ela e seu namorado.
Chegando no refeitório, eu avistei aquela morena chegada na mesma mesa de sempre, que ficava ao lado oposto da entrada do refeitório. A morena esta deslumbrante; os cabelos soltos, uma face linda.
Quando ela me viu, disse:
- Daniel, senta aqui do meu lado. - ela tocava o banco com a mão. Um sinal para eu sentar do lado dela.
Fui sentar perto dela - dei a volta na mesa, e sentei perto dela. Ela me abraçou, e comentou: - Gente, vamos para o parque hoje? Eu não sabia o que era esse parque, e nem onde ficava. A ideia foi tentadora. Mariana hesitou-se em ouvir aquilo. Eu senti ela vibrando com aquela pergunta. O restante da turma também ficaram felizes.
- Então, vamos, ou não vamos? - Eu vou. - disse Mariana.
Junto dela, o namorado confirmou a ida dele com ela.
- É parque de diversões? - eu perguntei.
- É um parque que tem aqui perto. Vamos com nós, Daniel?
- E a aula? vamos perder aula para ir nesse parque?
- Depois nós pegamos a materia. Vamos, Daniel. - dizia a morena, com uma voz inrrecusável.
- Eu não vou.
Mas meu coração estava dizendo para ir.
- O que? tu não vai? - a morena ficou com duvida no rosto.
- Eu não quero perder aula, senão, minha mãe vai me dar uma bronca. Tenho que estudar. Não quero perder aula.
Meu coração dizia para eu ir. Meu cerebro não deixava.
- Deixa de ser bobo, Daniel, vamos, vai ser divertido.
- Não vou.
Minha resposta ficou na cara de que eu queria ir a esse parque.
- Está bem. - Mariana sorriu para mim. Um sorriso falso. - Mas, saiba que você vai perder a melhor manhã de sua vida.
Eu estava quase cedendo a eles. Foi onde eu fiz a pior besteira da minha vida.
- Tá bom, eu vou. - eu já não sabia o que dizia aquele ponto.
- Muito bom, Daniel, boa escolha. Você não vai se arrepender.


Vinte minuntos depois, eu estava no parque. Eles estavam com razão, o parque era muito lindo. Maravilhoso. Incrivelmente fantastico. Parecia que eu estava no céu. Tinha tudo que um parque precisa. Eu disse a eles, quando chegamos.
- Nossa, que parque mais lindo!
- Tá vendo, Daniel, ia perder isso, para assistir aula?
- Nunca. Eu amei esse parque. - eu era ingênuo naquela epoca. Tudo me elodia.
No parque, havia pessoas fazendo exercícios. Outras fazendo ioga. E outras correndo. Todas tinha uma coisa em comum; riam de nós, das nossas brincadeiras. Nós estavamos no centro do parque.
O parque tinha mais ou menos uns 20 metros de comprimento, por 10 de largura. Não lembro muito bem disso. Haviam arvores em cada canto do parque - para aquelas pessoas que gostassem de conversar tranquilamente.
Teve um momento que eu não nunca vou esquecer daquele dia no parque. Foi quando Carla me empurra, e eu caia de joelhos no chão. Depois, ela pediu desculpas. Eu considerei e perdoei.
Mas, o pior de tudo isso nao foi isso. Dentre essas pessoas que passeava no parque, tinha uma que conhecia minha familia - meu pai, e minha mãe. Isso era meu fim.
Quando nós terminamos de brincar, ficamos exaustos. Todos nós.
Voltamos para a escola, sentados no patio.
Todos da turma foram para casa, só ficou Amanda e eu.
Ela pegou minha mão.
Eu estava quase chorando.
Ela disse:
- O que você vai dizer à sua mãe, Daniel?
- Não sei - eu começar a chorar.
- Não fica assim, Daniel, fica tranquilo. Diga sua mãe que você se sujou na escola. Brincando no patio.
Eu começava a soluçar. Olhei para ele e respondi:
- É mesmo, isso é uma boa ideia. - virei meu rosto para o outro lado, o esquerdo. Eu estava olhando os carros passando, pessoas caminhando na calçada. - Não era para eu ir nesse parque com vocês. - eu limpava as lagrimas.
- Já é tarde demais, você foi e pronto.
- E tudo por culpa minha. Minha mãe vai me matar.
Eu começava a chorar novamente.
- Eu sei que você vai superar isso, Daniel. - ela apertava minha mão, com delicadeza.
- Eu agredeço, Amanda. - eu retribuia o sorriso.
O vento aumentava de velocidade. Uma cena incrível. Os pássaros voando no céu. As folhas soltando das arvores. Tudo perfeito.
Ela me olhava de um jeito encantado, E vise-versa.
Minha mãe quebrou o clima, gritando.
- Filho, vamos!
- Minha mãe, tenho que ir, tchau Amanda. - eu sorria para ela.
- Tchau, Daniel, e lembra daquilo, tá?
Era referente ao que eu ia falar para minha mãe.
Me levantei, e ela me deu um beijo na bochecha.
Claro que retribui.
- Tá bem, tchau, ate amanha.
- Até Daniel, se cuida.
- Você também.
Eu saia correndo rumo à minha mãe, chegei perto dela, logo ela reparou.
- Que sujeira é essa filho?
- Mãe, sabe o que é, eu estava brincando no patio da escola, e uma garota me empurrou, caí de joelhos no chão. Sujou pouco, pelo menos isso. - eu sorria para minha mãe.
- Meu filho - disse com aquele tom de voz, que eu ja conhecia, queria brigar comigo -, eu ja te avisei para não brincar no patio, filho, e olha o que se deu, você brincando. Da proxima mocinho, você vai ficar de castigo, está entendendo, Daniel?
- Estou mãe, sou criança ainda, meu costume é de brincar. - eu tentava ri da situação.
- Então, entra no carro logo, seu porquinho. - minha mãe ria.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Capítulo 10

Minha mãe estacionava o carro na garagem, que ficava do lado direito da nossa casa.
A garagem tinha uma capacidade para dois carros, e uma moto.
Eu saia do carro, minha mãe também saia do mesmo.
Entre a garagem e a porta da sala de visitas, a pessoa tinha que sair da garagem para chegar na porta principal - para ir para a sala de visitas - e foi isso que fizemos, eu fui primeiro, pois minha mãe ia fechar a garagem.
Abri a porta, meu pai estava deitado no sofá - com a roupa do trabalho, meias nos pés, e gavata, ainda -, as mãos por sob os olhos, e as pernas estavam apoiadas no apoio do sofá; a esquerda por cima da direita.
Quando entrei junto com minha mãe, ela gritou, assustou-o.
- Pedro, acorda!
- O que? - acordou num susto, parecia que tinha ouvido uma explosão. - O que aconteceu? - ele procurava na casa toda, alguém... imaginário.
- Nada, só você dormindo no sofá. - minha mãe cruzava os braços para ele.
- Ah! - com rumor na voz. - Deixa eu dormir em paz, mulher.
Minha mãe vira-se para mim, com aquele olhar "filho, você tem que sair daqui, porque vai rolar briga."
- Filho, vá pro quarto, eu tenho que conversar com seu pai, está bem?
- Tá bem, mãe.
Subi para meu quarto, eu já sabia o que ia acontecer naquele exato momento - uma briga entre minha mãe, e meu pai. Eu tinha certeza disso.
Antes de subir para o quarto, eu tinha notado que meu pai estava com a fisionomia estranha, cansada. Quando chegei no quarto, abri a porta, entrei, retirei minha mochila; estava tão pesada que não consegui tira-la para colocar no lugar onde eu sempre coloquei, logo, fui jogando ela por cima da cama. Enfim, sentei na cama para retirar o ridiculo sapato preto - naquela época, eu odiava preto, principalmente aquele sapato. Tirei a calça, e vesti um short amarelo, por um lado, eu gostava daquele short, mas, odiava o camisa na qual minha mãe comprara pra mim usar.
Deitei na cama, para ler o meu livro, eu lia gagejando, soletrando as palavras, eu tinha apenas dez anos de idade.
Estava uma tranquilidade dentro do meu quarto, eu lia baixo, não dava para se ouvir minha voz no ar, logo, estranhei aquele silencio.
Era meio-dia, alguém batia na porta, era minha mãe chamando-me para almoçar, eu disse à ela:
- Já vou, mãe, deixa eu terminar de ler o capitulo aqui.
- Venha logo, senão a comida esfria.
- Esta bem, mãe.
Eu já sabia do sistema lá de casa, então, fui lavar as mãos no banheiro - que ficava no corredor, bem ao lado do meu quarto. Saia do banheiro, e fui direto para a cozinha, passando pelo corredor, e os degraus, chegando na cozinha, gritei:
- Podemos almoçar?! - eu estava curioso em saber.
- Podemos, meu filho.
Ás vezes, meus pais escondiam a tristeza, as brigas, magoações, tudo para não demostra-los estes diante de mim.
Quando meu pai estava com raiva, ele simplesmente saia de casa e ia para o bar, beber. Eu nunca via meu pai depois de uma briga, dele com mamãe. Eu acho que ele saia para eu não o veja com uma expressão de raiva, por esse motivo, uns momentos, eu admirava meu pai.
Meu pai estava feliz, nem parecia que ele gritou com minha mãe quando eu cheguei da escola, pelo visto, eles não tinham discutidos. Isso era muito bom pra mim, e pra eles.
- Como foi a aula hoje, filho? - meu pai perguntando aquilo. Era estranho.
- Foi ótimo, pai.
- Que bom, meu filho.
- Adivinha, amor, nosso filho com uma garota, de mãos dadas vindo no nosso rumo.
Meu pai não tinha entendido aquilo; só por sua expressão no rosto.
- Nosso? Tinha mais alguém com você?
- Tinha, a mãe da garota, ela se chama Renata, não é Daniel?
- É mãe. E da garota é Amanda.
- Filho, tome cuidado com isso, esta bem assim? - a primeira vez que meu pai se preocupou comigo.
Desde de onde? Ele sempre brigava comigo, não me respeitava, e apesar de tudo, fez esse comentário.
E logo, menti.
- Tá pai, eu prometo.
Eu já tinha tinha terminado com meu almoço, então, me levantei e fui deixar o prato na pia, para depois minha mãe e eu lavar. Voltei, dei um beijo na minha mãe, e também no meu pai, apesar do beijo parecer forçado.
Depois, eu subia para meu quarto...

domingo, 17 de julho de 2011

Capítulo 9

Entrei na sala, os meus futuros colegas, me olharam de um jeito estranho, eu nem ligei, a diretora disse ao entrar na sala, junto comigo.
- Bom dia, alunos?
Todos levantaram e disseram:
- Bom dia senhora diretora.
A diretora se dirigiu ao encontro da professora, eu não lembro como era o nome dela - era meu primeiro dia na sala - a professora me olhou de cima a baixo, olhei para a sala, todos me encarando, baixei a cabeça. Só prestei atenção, quando a professora dizia.
- Daniel, bem vindo à sua nova sala, vamos meninos, dizem vindo a seu novo colega
Todos disseram sem vontade nenhuma, apenas uma garota que sentava no fundo da sala, a minha esquerda, disse com vontade, eu senti dentro do meu coração.
- Agora, pode ir sentar Daniel.
Olhei para uma cadeira vazia la no fundo, a cadeira vazia estava perto da cadeira da garota, eu nem sabia o nome da garota, mas, eu ia descobrir.
Chegei perto dela, pegei a parte superior da cadeira - parecia mais um cubo de gelo, do que uma cadeira -, e disse:
- Posso sentar aqui. - Pedir com gentileza.
- Claro que sim - ela sorria.
- Obrigado.
Coloquei a mochila na cadeira, ela não parava de me olhar, eu fiquei nervoso por vê-la me olhando daquele jeito - um jeito diferente, parecia que ela nunca me viu na vida, por fim, nao vi mesmo. A professora começou a dá a aula, era uma aula de matemática.


Minha mãe estava em casa; sozinha. Sentada na poltrona, pensava como ela tinha que fazer para me educar mais. Eu estava muito mal-educado.
Em sua mão direita, um copo com cubos de gelo girando: ela estava bebendo. Eu não sabia que minha mãe bebia, eu não sabia disto. Os cubos entravam em atrito um com outro, a bebida tinha que estar gelada, para ela beber a vontade.
Ela se levanta, vai à cozinha, pega um outro drinque, volta para o poltrona. Ela não se lembrava que tinha que ir no Mercado. Estava em falta algumas coisas.


A professora dizia coisas que eu não sabia, mas, eu estava lá para isto: para aprender. No inicio, eu não gostava de ler, quando eu fui para a escola, frequentando-a, eu tive um gosto maior.
A menina, também não prestava a atenção na aula, me olhava estranhamente, um jeito que estava afim de mim. E estava.
Toca um sinal.
Me levantei, no mesmo momento, a professora tinha saído da sala de aula, eu nao entendi por que ela tinha saido da sala de aula, a menina parou de me olhar, levantada, perguntou:
- Oi, desculpa, eu não me apresentar, meu nome é Amanda.
Ela estendia sua mão, pegei-a com vontade.
- Daniel.
- Seu nome é bonito. - Ela sorria para mim.
- O seu também é bonito.
- Obrigada.
O engraçado de tudo isso, ela sabia conversar como uma mulher adulta, apesar de ter apenas 11. Eu tinha 10, não era coincidência.
- Vamos, eu vou te apresentar meu namorado.
Fiquei pasmo ao ouvir isso.
Ela pegou minha mão e levou-me para perto do namorado dela, quando eu chegei perto dele, ele perguntou:
- Quem é esse Amanda? - apontou a mão no meu rumo.
- Amor, conheça Daniel, ele é novo aqui na escola, Daniel, conheça meu namorado.
- E ai, tudo bem? - estendeu a mão para cumprimenta-se comigo.
- Tudo ótimo. - me senti confortável nessa resposta.
Eu apertei a mão dele, ele me olhava estranho.
- Tranquilo, então. - disse para os amigos dele, e riu.
- Daniel, vem comigo, para você conhecer minhas amigas.
Ela pegava minha mão, e me levava em rumo de umas mesas diante de nós, o namorado dela, ficou olhando - com uma expressão estranha nos olhos, apesar de ser um "bebê de colo".
Umas das amigas dela, da mariana, era uma garota morena que estava sentada de frente para as outras amigas. Eu gostei dela logo de cara
Eu e mariana aproximamos das amigas de Mariana.
- E ai amigas, esse é Daniel, Daniel, essas são minhas amigas.
Aquela que avistei por primeiro, disse
- Oi Daniel, tudo bem com você?
- Tudo, e com você?
- Tudo ótimo, senta ai.
Eu sentei perto dela, e mariana ficou do outro lado da mesa.
Nós ficamos conversando - jogando conversa fora -, aquela garota morena me olhava de um jeito que eu nao entendia.
Depois, voltando para sala, entrei na sala junto com Mariana, ela primeiro, depois eu. A professora já estava na sala.
- Professora, com liçenca. - Mariana pedindo para a professora.
- Por hoje passa Amanda, mas, depois, você e seu amiginho vão ficar depois da aula. - a professora disse secamente.
Tive coragem para dizer uma coisa, Mariana já estava sentada na sua cadeira.
- Ela não tem culpa, professora, fui eu.
Ela me reconhecendo.
- Você é aquele garoto novo? - ela parecia que ia gritar comigo.
- Sim, senhora.
- Logo no primeiro dia, chega atrasado a aula, só por hoje, garotão.
- Obrigado, professora.
- Agora, vai sentar.
- Sim, senhora.
Andei até minha cadeira, Mariana olhava-me de um jeito carinhoso.
- Obrigada Daniel, você foi muito legal.
- De nada.
- Calados, hoje vamos estudar matemática...


Quando o sinal da escola tocou, para irmos embora. Eu sabia que era para ir embora, me lembrava de coisas que meus pais me diziam, antes de eu vim estudar. Eu arrumava minhas coisas na minha mochila, de repende, Mariana chegou de perto e disse:
- Vamos Daniel? - ela dizia aquilo tão doce, que quase disse para ir sozinha.
- Vamos, espera um pouquinho só.
- Tá bem. - ela sorria.
Eu arrumava minha mochila, de repente, o namorado dela, aparece na porta, no momento que eu estava acabando de arrumando a mochila.
- Vamos amor. - ele dizia pra ela.
- Vai na frente, eu te encontro no caminho.
- Por que você não quer vim comigo?
- Só estou um pouco ocupada. - ela não queria ir com ele, eu sentia isso.
- Tá bem, ver se não demora.
Ele sai da sala, ela vira-se para mim, e disse:
- Que garoto mais chato, não suporto ele. - ela estava irritada.
Não respondi, pra nao piorar a situação.
- Vamos, estou atrasada para ver minha mãe.
- Então, vamos.
Passamos pela porta da escola, ela e eu conversamos diversos assusto até chegar nas nossas mães. Não sei de onde tirei aquelas conversas.
- Olha ali, minha mãe. - ela dizia isso em um tom tão doce e alegre, que me desmanchei por dentro.
- E aquela ao lado dela, é minha mãe. - eu disse apontando no rumo dela.
- Então, vamos.
De novo acontecia aquilo - eu gostava quando ela fazia isso. Ela pegava minha, mas, dessa vez, era diferente, a pegada era mais macia ao tocar na minha pele.
- Olha os garotos, chegando ai. - a mãe dela dizia isso olhando para nós, chegando mais perto delas.
Aproximamos das nossas mães, e ela ainda segurava minha mão.
- Que lindo casal. - disse minha mãe.
- Concordo com você, seu filho é muito lindo.
- Obrigada, sua filha também é linda.
- Obrigada.
- Oi, mãe. - ela dizia primeiro.
- Oi filha, você não vai cumprimentar a mulher aqui presente?
- Desculpe, mãe. - vira-se para minha mãe, e disse: Oi, Dona Mariana.
- Oi garotinha. - minha mãe colocava a mão em cima da cabeça de Amanda.
- Oi, Dona Renata, tudo bem com a senhora? - eu perguntava a mãe de Amanda.
- Oi, garotão, como você sabe meu nome? - A pergunta que minha mãe não fizera.
- Eu perguntei para Amanda, só por precaução.
- Garoto esperto.
Ela sorria para mim.
Minha mãe quebrou aquela conversinha de quinta categoria.
- Então, foi um enorme prazer em conhece-la Renata, mas, agora tenho que ir.
- Esta bem, eu também já estava de saida mesmo.
- Vamos Daniel, diz um tchau pra sua amiguinha.
- Tchau Amanda, até amanhã.
Ela balançava sua mão esquerda, sorrindo, disse:
- Tchau Daniel, ate amanhã.
Eu andei com minha mãe até o nosso carro, ela abria a porta para mim. E depois entrava no carro, e tirava do estacionamento, e fomos para casa. Felizes.

Capítulo 8

O dia nasce em entre as montanhas, poucas nuvens no ceu, uma paisagem perfeita para ir no piquenique. Umas árvores na rua onde estava a janela de Artur balançavam no ritmo do vento - lento -, os pasarrinhos cantavam na árvore, alguma pessoas caminhavam ao rumo do paque, fazer exercicios pela manha, jornaleiros gritavam para entregar os jornais novo em folha. Um cachorro latia, por medo, talvez.
Leticia levanta para fazer o café da manha, caminhava no corredor, descia as escadas, olhou para a cozinha, la estava Artur com seu pai fazendo o café da manha para ela, Artur disse:
- Acordou a bela adormicida, pai. Ele riu muito.
- Ah, é.
- Vem aqui, seu sapo. - Disse Leticia, começando a correr atras dele.
Artur corre para atrás do pai.
O pai rindo daquele momento.
- Você também seu sapo. - Leticia disse brincando e, beijando Daniel.
- Vou pra sala, senão, eu vou ser pego pela bela adormicida. Riu de novo.
- Senão, eu vou te pegar lá mesmo. Leticia provocou o filho.
- Olha que medo eu to, estou me tremendo de medo de você. Ri de novo.
- Vamos comeu. - Disse Daniel.
- Eu quero. - Grita la da sala, com uma fome, Artur.
- Eu também quero. Leticia abraça o filho com um abraço carinhoso.
Sentam na mesa, era de um material rigido e tinha um tampo de marmore sob as colinas da mesa.
O filho curioso disse:
- Pai, você vai continua a historia? o senhor prometeu contar hoje.
- Vou sim meu filho, mas, primeiro, quero que você vá la no seu quarto e pege uma caneta e uma folha.
- Por que, pai?
- Vou dizer uma coisas que você tem que escrever.
- Esta bem, pai, vou rapitinho, ja volto.
Ele sai correndo para o quarto pegar a folha e a caneta, Leticia não sabia dessa coisa.
- Que coisa é essa, amor?
Daniel ri, reconhece que essa coisa era importante, e para de ri no mesmo momento.
- Eu vou dizer como eu conheci a minha primeiro amor.
- E por que mandou ele escrever?
- Foi ela que me levou a perdição. - Lembra do passado, parecia que recebeu uma noticia ruim, talvez, uma morte de um parente.
Depois Artur volta com um papel, e uma caneta - estava quase sem tinta -, e entrega a sua mãe.
- Entao, o senhor vai continuar a contar a sua historia?
- Amor, vai escrevendo, está bem? vou sim meu filho, foi o seguinte...