quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Capitulo 3

Minha mãe estava chorando, percebi, mas não quis perguntar, eu ja sabia da resposta dela.
-Tenho medo de te perder, filho. suspira a mãe.
-A senhora nao vai me perder mae, isso nao vai acontecer.
-Confio em vc.
Entanto isso...
-Mais uma cerveja ai. O pai estava bebendo para esquecer a briga com o filho.
-Esta aqui senhor. Diz o garçon.
-Obrigado. ele ver uma imagem estranha no fundo do restaurante; era uma imagem do filho mandando ele ir para casa urgentemente, sai com pressa, entrega a nota ao garçon, - fica com o troco.
Pega o carro - um kia - sai do estacionamento do restaurante... fica lembrando da imagem, chega em casa. O filho estava no quarto, a esposa na cozinha: era 19:30 da noite.
-Oi amor, cadê o daniel?
-Esta no quarto, ela percebeu que ele tinha bebido, - você já foi beber de novo
Ele nao da importancia.
-Depois a gente se fala.
Sube as escadas, rumo ao quarto do filho, chega perto da porta, SERA QUE ELE ESTA COM RAIVA AINDA?, pensou Pedro.
Daniel ouve as batidas na porta e pergunta:
-Quem é?
-Sou eu filho, podemos conversar?
Vou ao rumo da porta e abre-a.
-Primeiro, quero me desculpar por hoje de manha, segundo, quero te contar uma coisa, é referente a mim...
-Pai, POR FAVOR! não venha com esses papinhos de gente que nao entende as outras pessoas.
-Filho, eu quero que você seja uma pessoa de bem, e nao um "vagabundo" como você me chamou, esse discman que eu te entreguei foi minha avó que me dei no dia do MEU aniversário, quando eu tinha sua idade agora.
-Mas pai, estamos no seculo XXI, e não no seculo passado.
Verei a cara para o lado, querendo desviar o olhar, para nao ver a cara de meu pai com raiva.
-Está certo, mas...te digo uma coisa; eu trabalho para sustentar essa casa, por isso der valor o que a vida te dar, ela pode tirar de você, so isso tenho para falar com você.
-Acho bom...
Percebi que ele saiu do quarto decepcionado, mas eu precisava fazer uma coisa para tirar essa historia a limpo.
Descendo as escadas, ele avista a mulher esperando ele para conversar, uma coisa que ele sempre fazia; sair de casa e beber para esquecer, mas isso é em vão.
-Estou aqui esperando a um tempão.
-Esperando o quê? meu pai fez que nao sabia nada, é mentira, estava sim acontecendo uma coisa grave.
-Você diz ainda O QUE?
-Não sei mesmo, o que você quer que eu diga.
-Esta certo, eu falo, por que você beber de novo?
-Eu só bebi uma cerveja.
-Me engana que eu gosto, ta na cara que tu nao bebeu so uma cerveja, e sim umas 7 ou mais.
-NÃO! só foi uma mesma, e pronto.
Eu observava da escada, escondido para eles não virem eu, pensei muitas coisas referente ao meu pai, mas so foi pensamentos "bobos".
-O jantar esta na mesa, chama-me para jantar, e logicamente o meu pai.
O jantar esta em clima de velorio, eu estava calado, meus pais tambem estava...
Estão eu eu rompi o silencio, eu tinha terminado de comer.
-Vou pro meu quarto.
-Boa noite meu filho, disse minha mãe.
-Boa noite filho, dorma bem, disse meu pai.
-Ate amanha mãe e pai, estou com sono.
-Ate filho, insistia meu pai, fazendo que eu esqueçesse a estoria.
Subi as escadas para meu quarto, entrei no meu quarto para dormir, quem disse que eu dormi.
Era uma situaçao na casa de meus pais, mas eu tinha que esquecer aquela estoriam, senão eu nao ia para a escola no outro dia, alias era o meu primeiro dia numa escola que eu nem conhcia muito.